Coluna do Celsinho

Cata treta

Celso de Almeida Jr.

Repita rápido, em voz alta:

"Tem treta a caixa preta da Catta Preta?"

Foi a frase que veio à cabeça depois da entrevista da advogada no Jornal Nacional.

Teve mais essa, fale depressa:

"Trollou com treta pro Tralli?".

Afinal, foi o repórter Cesar Tralli que colheu a declaração.

Beatriz Catta Preta, advogada criminalista que negociou várias delações premiadas na Operação Lava Jato, já havia abandonado estas causas.

Então, podemos mandar, sempre rápido, pra melhorar o efeito:

"Entra Catta Preta. Abre a caixa preta. Sai Catta Preta. Vire-se com a treta."

Beatriz alegou sentir-se intimidada pela CPI da Petrobras.

Falou de ameaças veladas, cifradas.

Não delatou quem ameaçou.

Curioso...

Desisitiu dos clientes, fechou o escritório, encerrou a carreira.

Alegou zelar pela segurança de sua família.

Cá entre nós...

Um dos deveres clássicos do advogado é reclamar contra a violação dos direitos humanos e combater os abusos de autoridade.

Especialista em delação, não delatou quem abusou das regras do estado democrático de direito.

Simplesmente jogou a toalha.

É seu direito, tudo bem...

Tudo bem?

Há uma engrenagem em movimento.

Visa confundir.

Desacreditar.

Tumultuar.

Quem ganha com isso?

Quanto se ganha com isso?

O que se ganha com isso?

Xô mutreta!!!!

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