Manchetes do dia

Sexta-feira 26 / 06 / 2015

O Globo
"Governo reduz teto da inflação para 6% em 2017"

É a primeira vez, em dez anos, que meta para alta dos preços é alterada

Contas públicas têm o pior resultado em 17 anos, e União obtém superávit fiscal de apenas R$ 6,62 bilhões de janeiro a maio. Crise também afeta mercado de trabalho, e desemprego vai a 6,7%, com queda de 5% na renda

Depois de dez anos sem mudar o teto da meta para a inflação, o governo reduziu de 6,5% para 6% o limite para 2017, numa sinalização de que atuará mais fortemente para segurar a alta dos preços. Para este ano, a previsão do Banco Central já é que a inflação ficará em 9%, acima do teto atual. A meta central continuará 4,5%. Em maio, o governo não conseguiu economizar para pagar juros da dívida pública. Tesouro, Previdência e BC tiveram déficit de R$ 8,05 bilhões no mês passado. De janeiro a maio, a União economizou R$ 6,62 bilhões, o equivalente a só 12% de sua meta fiscal para o ano, que é de R$ 55,3 bilhões. A crise também teve impacto no mercado de trabalho, e o desemprego subiu para 6,7% nas principais regiões metropolitanas do país. A renda encolheu 5%. 

Folha de S.Paulo
"PF apura repasses para a mulher do governador de MG"

Firma da primeira-dama obteve R$ 3,6 mi de empresas que negociam com BNDES, ligado à pasta então chefiada por Fernando Pimentel ( PT)

A Polícia Federal investiga repasses feitos a empresa da mulher do governador mineiro, Fernando Pimentel (PT), por companhias com contratos com o BNDES quando ele chefiava o Ministério do Desenvolvimento. O banco é vinculado à pasta. A Oli Comunicação e firmas parceiras levaram R$ 3, 6 milhões entre 2012 e 2014. O objetivo da PF é descobrir se o ex-ministro era o destinatário dos pagamentos feitos à empresa da mulher. A investigação aponta os grupos Marfrig e Cassino (do Pão de Açúcar ) como autores de repasses. A Polícia Federal fez busca e apreensão de documentos em um dos escritórios da campanha do governador. Não foi autorizada pelo STJ a entrada de agentes na residência oficial de Pimentel nem em seu gabinete. Segundo o governo de MG, a “investigação prossegue eivada de irregularidades”. Marfrig e Casino negam ter pago à empresa da primeira-dama. A defesa do casal diz que os repasses não foram feitos à firma dela.

O Estado de S.Paulo
"Governo reduz para 6% teto da meta de inflação em 2017"

CMN decidiu baixar a margem de tolerância de 2 para 1,5 ponto porcentual

O Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve a meta de inflação em 4,5% e decidiu reduzir de 2 para 1,5 ponto porcentual a margem de tolerância para 2017. Com isso, o teto da meta cai de 6,5% para 6%. Para o próximo ano foram mantidas a meta de 4,5%e a banda de dois pontos porcentuais, que estão em vigor desde 2006. O recado do governo foi mostrar menos tolerância com a inflação, o que exigirá maior esforço do Banco Central na condução da política monetária. A mudança não era consenso no governo, mas ao final os ministros que integram o CMN – Joaquim Levy (Fazenda), Alexandre Tombini (BC) e Nelson Barbosa (Planejamento) – decidiram pela alteração por unanimidade. Barbosa saiu antes do término da reunião para um compromisso no STF, mas deixou seu voto a favor da mudança. Levy foi um dos principais defensores da medida. Ele encomendou um estudo para mostrar os benefícios da mudança para o ajuste macroeconômico.

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