Manchetes do dia

Quarta-feira 24 / 06 / 2015

O Globo
"Exclusivo/devagar quase parando: Investimentos do PAC já caíram 33% no ano"

Governo deixa de divulgar balanço; estatais também reduzem desembolso.

Ministério das Comunicações não fez qualquer gasto com o programa de janeiro a abril

O balanço quadrimestral do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que era feito desde 2011, ainda não foi divulgado este ano. Mas, mesmo sem um balanço oficial, as despesas do Orçamento com o PAC mostram corte significativo: de janeiro a abril, os gastos do governo com o programa tiveram queda de 33%, para R$ 13,3 bilhões, informa Danilo Fariello. O Ministério das Comunicações, que toca o Programa Nacional de Banda Larga, não desembolsou um centavo sequer até abril. Petrobras e Eletrobras, estatais responsáveis por muitas obras do PAC, reduziram seus investimentos totais em 15%. 

Folha de S.Paulo
"USP adotará Enem para 13% das vagas, com sistema de cota"

Reserva para alunos da rede pública será de 10,5%; seleção pelo vestibular da Fuvest preencherá as 86,6% restantes.

A USP decidiu reservar, pela primeira vez, vagas na seleção de calouros utilizando nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

A melhor universidade do país destinará à iniciativa 13,4% de suas 11.057 vagas em 2016 —10,5% delas só para alunos do ensino público.

As 86,6% restantes continuarão disponibilizadas pelo vestibular da Fuvest.

Haverá uma cota (2%), nas vagas para o ensino público, para pretos, pardos e indígenas autodeclarados.

A reserva de vagas ocorre devido à entrada da USP no Sisu, sistema federal em que alunos disputam a entrada em universidades com base em suas notas no Enem.

Cada faculdade pôde decidir se entraria no sistema e quantas vagas ofertaria.

Não oferecerão reserva de vagas cursos tradicionais da capital paulista como medicina e engenharia. Mas outros, como direito, sim.

Para o reitor da USP, Marco Antonio Zago, a decisão é “histórica”. Mas há em setores da instituição o temor de dar espaço a alunos menos preparados.

O Estado de S.Paulo
"Costa diz que negociou propina com executivo da Odebrecht"

À PF, ex-diretor da Petrobrás detalhou pagamento de US$ 5 mi por ano intermediado por Alexandrino Alencar

Em depoimento à Polícia Federal, ontem, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa detalhou o pagamento de propina de US$ 5 milhões por ano pela petroquímica Braskem – empresa que tem a Odebrecht como sócia da Petrobras – intermediado pelo diretor da Construtora Norberto Odebrecht Alexandrino Ramos de Alencar. Primeiro delator da Operação Lava Jato, Costa revelou que o doleiro Bernardo Freiburghaus, acusado de operar propina para a empreiteira, foi quem cuidou dos depósitos em contas secretas na Suíça. Alencar trabalhou na Braskem de 2002 a 2007, quando foi transferido para a holding da Odebrecht. Segundo Costa, ele, Alencar e o ex-deputado José Janene (morto em 2010) negociaram o pagamento das propinas. Ontem, Alencar deixou o cargo de diretor de Relações Institucionais da empreiteira e teve prisão temporária prorrogada por mais um dia pelo juiz Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato em Curitiba. Em nota, a Braskem afirmou que os pagamentos e contratos com a Petrobras seguiram preceitos legais.

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