Manchetes do dia

Quinta-feira 21 / 05 / 2015

O Globo
"Congresso adia ajuste e aprova aumento de gastos"

Com medo de derrota e rebelião no PT, governo desiste de votar arrocho

Ao mesmo tempo, avança no Senado reajuste de até 78% para o Judiciário, e Câmara dá aval para novo prédio próprio

Com medo de derrota, o governo adiou a votação da principal medida provisória do ajuste fiscal, que muda as regras do abono salarial e do seguro-desemprego. Senadores da base, sendo dois do PT (Paulo Paim e Lindbergh Farias), assinaram manifesto contra as alterações. O governo já fora derrotado numa comissão do Senado, que aprovou aumento de até 78% para os servidores do Judiciário, com impacto de R$ 25,7 bilhões em quatro anos. A Câmara, por sua vez, deu aval para gastos com a ampliação de suas instalações, que prevê até um shopping center.

Folha de S.Paulo
"Caixa corta R$ 25 bi do crédito para casa própria"

Montante representa 20% do que foi liberado pelo banco estatal em 2014

Maior financiadora da habitação no país, a Caixa Econômica Federal prevê cortar R$ 25 bilhões dos novos empréstimos imobiliários. O valor representa 20% dos R$ 128,8 bilhões desembolsados em 2014. Para este ano, a estimativa é de R$ 103,8 bilhões, já somando os financiamentos com os recursos da poupança e os do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Será o segundo ano seguido de recuo nos desembolsos do banco para a habitação e o mais agudo desde o início do ciclo de expansão nos financiamentos imobiliários, em 2002. Em 2013, tinham sido R$ 134, 9 bilhões. A Caixa pretendia repetir o montante de 2014, mas a forte saída de recursos da poupança a fez reconsiderar. O banco responde por cerca de um terço das perdas neste ano em depósitos da caderneta, a principal fonte de recursos para a habitação. De janeiro a abril, a poupança teve saques de R$ 29,2 bilhões, e o setor estima que o valor chegue a R$ 50 bilhões até o final do ano. Para tentar mudar a situação, bancos e construtoras pedem ao Banco Central que libere ao menos parte do depósito compulsório da poupança, que soma hoje perto de R$ 120 bilhões. O BC é contra.

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