Manchetes do dia

Quinta-feira 2 / 04 / 2015

O Globo
"Nova delação leva escândalo ao setor de transportes"

Presidente da Camargo Corrêa confessa que pagou propina na Ferrovia Norte-Sul

Em prisão domiciliar, executivo diz que desvios na obra seguiram esquema usado na Petrobras

No depoimento dado em sua delação premiada, o presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, confessou o pagamento de propina para executar obras na Ferrovia Norte-Sul, informa RENATO ONOFRE. O modelo, segundo Dalton, que está em prisão domiciliar desde segunda-feira, é similar ao que f oi usado para os desvios na Petrobras, incluindo a formação de um cartel. Na Norte-Sul, a empreiteira assinou em 2010 contratos de R$ 1 bilhão com a Valec, estatal que administra as ferrovias brasileiras. Ligada ao Ministério dos Transportes, a Valec disse não ter sido notificada sobre o conteúdo da delação.

Folha de S.Paulo
"Mensagem liga lobista a caso que fraudou Receita"

PF investiga cobrança de propina para reduzir multas; suspeito não foi localizado

Um ex-presidente do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf ) afirma, em e-mail apreendido pela PF , que garantiria “95% de chances” de vitória para a montadora Ford em processo para reduzir ou anular multas da Receita, relatam Gabriel Mascarenhas, Natuza Nery e Julio Wiziack. “Se eu participar, [...] eles têm mais ou menos 95% de chances de ganhar. Caso contrário, perderão com certeza. A bola está com vocês. [...] Não pagarão mais do que 2% a 3%”, escreveu Edison Pereira Rodrigues em mensagem de 2011 obtida pela Folha. O e-mail não identifica o destinatário. Investigado pela Operação Zelotes, que confirmou prejuízo de R$ 6 bilhões em valores devidos ao fisco, Rodrigues integrou o Carf de 1995 a 2004. Ele é pai de Meigan Sack, atual conselheira, segundo o site do órgão. A Folha não localizou Pereira até a conclusão desta edição. A Ford não comentou. Segundo a Operação Zelotes da PF, conselheiros, servidores públicos e ex-integrantes do Carf usavam o acesso a informações privilegiadas para negociar propina em troca de vereditos manipulados no órgão. Ao todo, os processos que estão sob suspeita somam R$ 19 bilhões.

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