Manchetes do dia

Domingo 8 / 03 / 2015

O Globo
"Documento reforça acusação de Youssef contra Cunha"

Presidente da Câmara acusa Janot de atuar a serviço do governo, que nega; Renan ameaça criar CPI para investigar Ministério Público

Documentos do Congresso reforçam as acusações feitas pelo doleiro Alberto Youssef contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Youssef afirmou em sua delação premiada que Cunha pressionou a empresa Mitsui, que tinha contratos com a Petrobras para o aluguel de um navio-plataforma, depois de ela suspender o pagamento de propina ao PMDB. A pressão, segundo o delator, foi feita por meio de requerimentos de informações apresentados por aliados do peemedebista, o que efetivamente ocorreu. Em 2011, a então deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), aliada de Cunha, apresentou pedidos de informações na Comissão de Fiscalização e Controle sobre investigações contra a Mitsui, informa Paulo Celso Pereira. Cunha negou relação com os requerimentos. Mais cedo, o presidente da Câmara insinuou que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, atua em conluio com o governo Dilma, como se "todos fossem partícipes da mesma lama". O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que é "inverossímil" que o governo tenha interferido na investigação. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também investigado, articula uma CPI sobre o Ministério Público.

Folha de S.Paulo
"PMDB acusa governo de interferir na investigação"

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha diz que Planalto quer "sócio na lama"

Um dia após ser implicado na investigação da Operação Lava Jato, o comando do PMDB no Congresso Nacional partiu para o ataque contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

Peemedebistas afirmam que o Planalto interferiu na lista de 34 parlamentares que serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal a pedido da Procuradoria-Geral da República.

Acusado pelo doleiro Alberto Youssef de receber propina por um contrato com a Petrobras, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, negou as irregularidades e disse que "o governo quer sócio na lama".

Para Cunha, integrantes do governo se mobilizaram para incluir tanto ele como nomes da oposição na lista.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi citado como integrante do núcleo político de uma quadrilha formada para desviar recursos da estatal. Ele afirma que "tudo é inconsistente e frágil".

Segundo Alberto Youssef, operador do esquema, políticos teriam recebido propina para facilitar negócios com outras estatais federais, além da Petrobras. 


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