Manchetes do dia

Domingo 08 / 02 / 2015

O Globo
"Escândalos em série - Petrobras contratou 60% das obras por convite"

Usado por cartel, esquema que dificulta fiscalização envolveu R$ 220 bi

Adoção do método cresce nove vezes, justamente no período investigado pela Operação Lava-Jato

O uso de cartas-convite, modelo de licitação em que a Petrobras escolhe quem vai participar, sem obrigação de divulgar editais, cresce nove vezes de 2003 a 2012 e movimentou R$ 220 bilhões em compras, justamente no período investigado na Operação Lava-Jato, contam Alexandre Rodrigues, Fábio Vasconcellos e Cleide Carvalho. Um dos delatores ouvidos pela Polícia Federal disse que esse sistema fortaleceu a ação do cartel de empreiteiras investigadas: três delas foram as mais contratadas por carta-convite.

Folha de S.Paulo
"Crises derrubam popularidade de Dilma, Alckmin e Haddad"

Segundo Datafolha, petista tem a mais baixa avaliação de um presidente desde FHC

Petrolão, piora da economia e escassez de água desgastam imagem dos governantes

Após três meses e meio das eleições, a popularidade de Dilma Rousseff (PT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT) despencou, revela pesquisa Datafolha. É a mais rápida e profunda deterioração política desde o governo Collor. Os três apresentam rejeição igual ou pior à de junho de 2013, auge dos protestos de rua. O cenário resulta da união do escândalo de corrupção na Petrobras, da piora das expectativas sobre a economia e da crise de água e energia. A presidente recebeu o pior golpe. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 42% de ótimo ou bom, e agora tem 23%. Os que avaliam o governo como ruim ou péssimo subiram de 24% para 44%. É a mais baixa avaliação de um presidente desde o tucano FHC, com 46% de reprovação em 1999. Para 77% dos entrevistados, a petista tinha conhecimento da corrupção na Petrobras. Mais da metade (55%) acha que a situação econômica do país vai piorar – o maior índice desde 1997. Alckmin perdeu dez pontos e sua aprovação caiu de 48% para 38%. A avaliação negativa do governador de São Paulo subiu de 17% para 24%. A falta de água e a saúde são vistos como os principais problemas. Haddad empatou com Dilma em juízos negativos (44%) e retornou ao patamar dos protestos de rua contra o aumento das tarifas de ônibus em 2013. Pré-candidato à reeleição, o prefeito de São Paulo é visto como indeciso para a maioria dos paulistanos. 

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