Manchetes do dia

Quinta-feira 05 / 02 / 2015

O Globo
"Rebelião de diretores antecipa saída de Graça"

Tentativa de Dilma de manter cúpula até análise de balanço fracassa

Novo presidente e diretores deverão ser escolhidos amanhã, na reunião do Conselho de Administração; governo tem 24 horas para encontrar substituto, que terá a missão de apontar o rombo causado pela corrupção

Numa decisão surpreendente e contrariando o Planalto, a presidente da Petrobras, Graça Foster, e cinco dos sete diretores da companhia anunciaram renúncia coletiva. Na véspera, após acerto com a presidente Dilma, Graça aceitar a permanecer no cargo até março, quando será divulgado o balanço de 2014 com o tamanho do rombo causado pela corrupção descoberta na Lava-Jato. Mas na mesma terça à noite, ao saber do acordo no Planalto, os diretores se rebelaram e decidiram sair imediatamente. Sem apoio, Graça ligou para Dilma e avisou que todos estavam deixando os cargos. Questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre os rumores de queda da cúpula também pesou. A nova diretoria deve ser eleita amanhã, em reunião do Conselho de Administração.

Folha de S.Paulo
"Graça deixa a Petrobras; nome do substituto divide governo"

Diretores da estatal se recusam a aceitar prazo combinado com Dilma e saída é antecipada

Um dia após acertar a saída coletiva da diretoria da Petrobras com a presidente Dilma para o final deste mês, Graça Foster renunciou à presidência da estatal diante da recusa de diretores de aceitarem a prazo. Cinco dos sete executivos não concordaram com o cronograma. Graça telefonou para a presidente na mesma noite do acordo para dizer que não conseguia controlar os colegas e que a mudança teria de ser antecipada. Em comunicado, a estatal informou que o conselho de administração se reunirá na sexta (6) para eleger a nova diretoria. Com a decisão, cresce a pressão para que o Planalto encontre rapidamente o substituto de Graça. O objetivo de Dilma é definir ainda hoje o novo presidente. Integrantes do governo, no entanto, se dividem na escolha do substituto. O ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) defende Murilo Ferreira, da Vale. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, apoia um nome do mercado financeiro, como Paulo Leme, da Goldman Sachs. Já Graça aprova um que faça parte do conselho, como Luciano Coutinho, do BNDES. 

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