Manchetes do dia

Quarta-feira 25 / 02 / 2015

O Globo
"Inflação dispara e protesto nas estradas é nova ameaça"

Prévia do IPCA sobe 1,33% em fevereiro, a mais alta em 12 anos

Caminhoneiros fazem mais de cem bloqueios em rodovias de 12 estados. Com falta de combustível, gasolina é vendida a R$ 5 o litro no Sul. Protestos prejudicam abastecimento da Ceasa no Rio e da Ceagesp, em São Paulo

O IPCA-15, prévia da inflação oficial, subiu 1,33% em fevereiro, com a forte alta da energia e dos transportes. Em dois meses, o índice chega a 2,23%, quase metade da meta fixada pelo governo para o ano todo, de 4,5%. O protesto dos caminhoneiros, que fecha rodovias em 12 estados, pode agravar o quadro, segundo analistas. Com dificuldade para repor os estoques, postos vendiam gasolina a R$ 5 no Paraná e em Santa Catarina. No Rio, preços de frutas e legumes subiram na Ceasa. A manifestação prejudicou o acesso aos portos de Santos e de Paranaguá. Grandes empresas, como Fiat e JBS, interromperam parcialmente a produção. O governo terá hoje reunião com representantes dos caminhoneiros. 

Folha de S.Paulo
"Em crise, Petrobras perde selo de bom pagador do mercado"

Agência Moody’s menciona corrupção e endividamento ao rebaixar a nota da estatal para o grau especulativo

Pela segunda vez neste ano, a agência internacional de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito da Petrobras. Com o novo corte, a estatal perdeu o grau de investimento, uma espécie de selo de bom pagador e de um local seguro para se investir. A Moody’s cortou a nota de Baa3 para Ba2 —o que corresponde à perda de dois níveis na escala de avaliação da agência de risco. Com o rebaixamento, a estatal passa para o chamado grau especulativo — com probabilidade de calote. A Polícia Federal investiga o maior esquema de corrupção da história da Petrobras. A empresa é alvo de denúncias sobre desvios de recursos para políticos e funcionários. A Moody’s informou que todas as notas da companhia foram cortadas e que continuam em revisão para novo rebaixamento. Segundo o comunicado, o corte reflete “uma preocupação crescente em relação às investigações de corrupção e pressões de liquidez”. Grandes fundos de pensão estrangeiros, como os dos EUA, só podem comprar títulos de dívidas de empresas com grau de investimento. Apesar das críticas na época da crise global, o aval das agências de classificação de risco ainda é importante para o investimento. 

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