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Mostrando postagens de novembro 16, 2014

Dominique

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Opinião

O jogo de cena na Fazenda O ESTADO DE S.PAULO Ninguém com pelo menos dois neurônios funcionando pode ter-se surpreendido com o fato de o presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, ter gentilmente recusado o convite de Dilma Rousseff para se tornar ministro da Fazenda. Trabuco compareceu ao Palácio da Alvorada acompanhado de Lázaro Brandão, o presidente do Conselho do banco, sabendo que estava apenas cumprindo o dever de cortesia que a situação impunha. Não estivesse a presidente reeleita trabalhando com uma lista espantosamente pequena de nomes cogitados para o cargo, seria o caso de afirmar que ela nunca teve a intenção de ter o presidente de um dos maiores bancos do País à frente do Ministério da Fazenda, e só chamou Trabuco a Brasília porque sabia que o convite não seria aceito. Seu objetivo era fazer publicamente um gesto de simpatia e "confiança" ao mercado. O fato é que toda a movimentação do Palácio do Planalto em torno da escalação do Ministério do segundo mandato, em

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Manchetes do dia

Sábado , 22 / 11 / 2014 O Globo " Planalto vaza nomes, Bolsa sobe, mas Dilma não confirma" Levy é convidado para a Fazenda; Nelson Barbosa, para o Planejamento Governo vai esperar aprovação da nova meta fiscal para fazer anúncio oficial. Nomes agradam ao mercado, e Bovespa sobe 5%, maior alta em três anos. Escolha de Kátia Abreu para a Agricultura irrita o PMDB. Depois de declarar no começo de setembro que Guido Mantega não ficaria no cargo, a presidente Dilma escolheu a cúpula da equipe econômica, mas não divulgou oficialmente. Segundo fontes do Planalto, Joaquim Levy vai comandar a Fazenda, Nelson Barbosa foi convidado para o Planejamento. O senador Armando Monteiro (PTB-PE) será ministro do Desenvolvimento. O mercado reagiu bem, mas resistências políticas teriam adiado o anúncio oficial. Dilma quer a senadora Kátia Abreu (PMDB) na Agricultura, mas o convite abriu uma crise no PMDB, que agora, ameaça impedir a votação do projeto que muda amem fiscal. Folha de S.

Frio!

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Coluna do Celsinho

Fascículo Celso de Almeida Jr. Toda semana, estava lá, na banca. Comprava um. Era baratinho. Dinheiro do papai, da mamãe, do vovô... Por essas e outras, gosto dos Civita, desde o Victor. Seja qual for a capa da Veja, fico com a Editora Abril. Lançou no Brasil a moda dos fascículos. Cultura acessível, naqueles tempos sem internet. Cidadania. Libertação. A Conhecer montei inteirinha. Muitas ilustrações, muita cor, textos gostosos de ler. De tempos em tempos, vendiam a capa dura, bonitona. Juntava com os fascículos; entregava ao jornaleiro. Seguia para a encadernação. Quando um volume chegava, eu ficava horas folheando. Relia tudo o que já tinha saboreado nas semanas anteriores. E assim foi com a Como Funciona, Enciclopédia do Estudante, Mil Bichos... Outras editoras também brindei. Que saudade! Hoje, estes volumes estão na Biblioteca Hans Staden, do Colégio Dominique, onde trabalho. É agradável ver algum aluno saboreando um deles. Fecho os

Dominique

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Apocalipse, agora Gabeira Passada uma semana do juízo final, ainda me pergunto cadê a Dilma. Ela disse que as contas públicas estavam sob controle e elas aparecem com imenso rombo. Como superar essa traição da aritmética? Uma lei que altere as regras. A partir de hoje, dois e dois são cinco, revogam-se as disposições em contrário. Os sonhos de hegemonia do PT invadem a matemática, como Lysenko invadiu a biologia nos anos 30 na Rússia, decretando que a genética era uma ciência burguesa. A diferença é que lá matavam os cientistas. Aqui tenho toda a liberdade para dizer que mentem. Cadê você, Dilma? Disse que o desmatamento na Amazônia estava sob controle e desaba sobre nós o aumento de 122% no mês de outubro. Por mais cética que possa ser, você vai acabar encontrando um elo entre o desmatamento na Amazônia e a seca no Sudeste. Cadê você, Dilma? Atacou Marina porque sua colaboradora em educação era da família de banqueiros; atacou Aécio porque indicou um homem do mercado, d

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Sexta-feira , 21 / 11 / 2014 O Globo " Bloqueio em contas equivale a só 7% do estimado pela PF" Polícia calculava reter R$ 720 milhões, mas não passou de R$ 47,9 milhões Saldos de vários executivos presos e de suas empresas estavam zerados A Justiça Federal, após varredura em contas de 14 executivos e empresas investigados na Operação Lava-Jato, encontrou apenas R$ 47,9 milhões depositados em bancos. O número é bem abaixo da estimativa de até R$ 720 milhões feita pela Polícia Federal na sexta-feira passada. Quase metade deste total (R$ 22,6 milhões) foi encontrada apenas nas contas de Gerson Almada, vice- presidente da Engevix. Dois executivos tinham contas zeradas, e outros cinco mantinham valores inferiores a R$ 100 mil. O ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque, indicado pelo PT ao cargo, possuía em seu nome em bancos nacionais R$ 3,2 milhões. Folha de S. Paulo " Banqueiro recusa convite de Dilma para ministério" Presidente do Bradesco, Lui

Dominique

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A pequenez da presidente O ESTADO DE S.PAULO Uma notícia que começa informando que a presidente Dilma Rousseff passou mais de 10 horas reunida com seus conselheiros na residência oficial do Alvorada para tratar do impacto da Operação Lava Jato permitiria supor que finalmente a chefe do governo resolveu mudar de atitude - se não "para sempre", como acredita que a devassa da corrupção na Petrobrás fará com o País, pelo menos para olhar nos olhos a crise que não cessa de se desdobrar. A uma leitura apressada, portanto, Dilma teria compreendido que o escândalo não se esvairá a tempo de preservar o seu segundo mandato, nem, muito menos, poderá ser neutralizado mediante bruxarias destinadas a preservar os interesses das levas de protagonistas que o cevaram. Eis por que, em um assomo de lucidez, teria se trancado com interlocutores de confiança em busca do caminho mais adequado para agir à altura da hora. Nada disso, evidentemente. Dilma mais uma vez demonstrou que lhe falta im

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Quinta-feira , 20 / 11 / 2014 O Globo " Justiça encontra contas de empreiteiros zeradas" Primeiros informes de bancos relatam valores irrisórios ou inexistentes Objetivo era bloquear até R$ 20 milhões por executivo acusado par a ressarcir cofres públicos dos desvios na estatal A Justiça Federal encontrou indícios de que contas de dirigentes de empreiteiras presos na Operação Lava-Jato foram esvaziadas para escapar do bloqueio de até R$ 20 milhões por acusado como forma de ressarcir os cofres públicos. O Itaú, um dos primeiros bancos a cumprir a decisão judicial, por exemplo, informou que contas de três investigados estavam zeradas; em outra, foram encontrados apenas R$ 4,60. Folha de S. Paulo " Empresa de lobista obteve contratos de R$ 71 milhões" Petrobras fez negócios com firma de preso tido como elo entre escândalo e PMDB O lobista Fernando Soares, que se entregou nesta terça (18) à Polícia Federal, é sócio da Petroenge Petróleo e Engenharia, que

Dominique

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A falta que faz a Lei Anticorrupção O ESTADO DE S.PAULO Por razões que só a razão explica, o Palácio do Planalto ainda não regulamentou a Lei Anticorrupção, que prevê a responsabilização objetiva de empresas em casos de corrupção. Caso já estivesse regulamentada, a Lei Anticorrupção, aprovada pelo Congresso logo após as manifestações de junho de 2013, poderia evitar uma discussão que agora se levanta sobre a responsabilidade das empreiteiras nas maracutaias que estão vindo à tona a partir das delações de Paulo Roberto Costa e de Alberto Youssef. E, com isso, a discussão sobre a responsabilidade das empreiteiras na razzia praticada contra a Petrobrás deixa muito à vontade quem postula que caberá apenas a responsabilização de pessoas físicas. É claro, no entanto, que, existindo a Lei Anticorrupção, essa solução seria um preço muito baixo para empresas que cometeram delitos da gravidade e da extensão denunciadas. É preciso investigar com diligência e prudência, estabelecendo as con

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Quarta-feira , 19 / 11 / 2014 O Globo " Acusados movimentaram R$ 23 bi de forma atípica" Relatório do Coaf monitorou transações suspeitas entre 2011 e 2014 Somente em espécie, empresas e pessoas investigadas fizeram transações suspeitas de R$ 906 milhões; informações levaram a PF e o MP a deflagrar a Lava-Jato, que desvendou desvios na estatal As empresas e pessoas investigadas pela Operação Lava-Jato fizeram movimentações atípicas que, entre 2011 e 2014, somaram R$ 23,7 bilhões, segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf ), revela Jailton de Carvalho. Somente em espécie, esse grupo movimentou R$ 906 milhões. As informações do Coaf deram origem às investigações que levaram a Polícia Federal e o Ministério Público Federal a realizar a Operação Lava-Jato, que desvendou o esquema de pagamento de propinas na Petrobras e levou à prisão dois ex-diretores da estatal e dirigentes das principais construtoras do país. Folha de S. Paulo "

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O mundo à parte de Dilma O ESTADO DE S.PAULO Em duas falas em Brisbane, na Austrália - um discurso na abertura da reunião do Brics, que precedeu a do G-20, e numa entrevista antes de embarcar de volta -, a presidente Dilma Rousseff emitiu sinais inquietantes de que viajara também para os antípodas da realidade. No léxico dos anos 1970, quando ela integrava organizações de resistência armada à ditadura, se diria que estava "alienada", embora não estritamente no sentido clínico do termo. Chame-se hoje como se queira o estado de espírito que a presidente deixa transparecer em seus pronunciamentos, o fato é que eles parecem demonstrar um descompromisso com as coisas como são, substituído por um enlace mental com um mundo à parte de todo peculiar. No primeiro episódio, ao se dirigir aos chefes de Estado da Rússia, Índia, China e África do Sul - sócios, como o Brasil, desse bizarro clube cujos três últimos países na ordem da sigla estão mais voltados para os Estados Unidos e a

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Terça-feira , 18 / 11 / 2014 O Globo " Petrobras pede ação contra Gabrielli, e PF cita outro diretor" Graça admite que sabia de propina de holandesa ‘há meses’ Delatores já firmaram acordos para devolver R$ 423 milhões Estatal tem caixa para 6 meses e cria diretoria para cumprir lei Com dois ex-diretores da Petrobras e grandes empreiteiros presos por corrupção na estatal, o Conselho de Administração da companhia pediu ao Ministério Público Federal abertura de ação civil pública contra o ex-presidente da empresa José Sérgio Gabrielli e mais 14 pessoas envolvidas na compra de Pasadena, nos EU A, em 2006. O negócio deu prejuízo de US$ 792,3 milhões à estatal. Já o escândalo apurado pela PF na Lava-Jato respingou também no atual diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza, acusado por seu antecessor Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Youssef de ter recebido “comissões” de empreiteiras. Cosenza repudiou as acusações. Ontem, a direção da Petrobras, que adiou a divulgação

Dominique

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O muro na cabeça Fernando Gabeira O Muro de Berlim caiu há 25 anos. Foi um marco simbólico da entrada no século XXI. Durante as comemorações de agora, ouvi, de novo, a expressão “muro na cabeça”. No caso da Alemanha, a expressão era uma forma de nomear resistência à integração do país e preconceitos que sobreviveram à queda material do muro. Aqui no Brasil, uso em outro sentido: o muro ainda está na cabeça nostálgica dos líderes do PT que lançaram uma nota, afirmando seu desejo de conquistar a hegemonia na sociedade brasileira. O conceito de hegemonia é atribuído ao filósofo italiano Antônio Gramsci. Ele defendia que o comunismo deveria se impor através de uma grande mudança cultural, mais poderosa que a simples tomada do poder. Por mais inadequadas que sejam para nossa época, as ideias de Gramsci foram uma saída para o Partido Comunista italiano. Um dos seus frutos é o conceito de compromisso histórico entre o PCI e a democracia cristã. As ideias de Gramsci tiveram uma influênc

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Segunda-feira , 17 / 11 / 2014 O Globo " PF investigará corrupção também no setor elétrico" Planilha da hidrelétrica de Jirau foi encontrada com auxiliar de doleiro Empreiteiras fornecedoras da Petrobras, que têm seus dirigentes presos, atuavam em um ‘clube’ com coordenador , reuniões regulares e sócios VIP A Polícia Federal vai investigar se o esquema operado pelo doleiro Alberto Youssef vai além da Petrobras e envolve o setor elétrico, informa Cleide Carvalho. A suspeita decorre de uma planilha in titulada “Demonstrativo de Resultado — Obra Jirau”, com a contabilidade da Camargo Corrêa na obra da hidrelétrica no Rio Madeira, em Rondônia, encontrada na mesa de João Procópio de Almeida Prado, acusado de ser braço-direito do doleiro. Segundo um delator na Operação Lava-Jato, as 11 empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras atuavam de forma articulada, em um “clube”, como era chamado, com reuniões periódicas e um grupo VIP, formado pelas gigantes do s

Dominique

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Os tentáculos do PCC O ESTADO DE S.PAULO Tanto a expansão e a diversificação das atividades do Primeiro Comando da Capital (PCC) como as suas ligações com outros grupos criminosos no Brasil e no exterior mostram que o perigo constituído por essa organização cresce sem cessar. Desde 2006, quando aterrorizou São Paulo com uma série de ataques contra a própria polícia, o PCC vem assustando a população com a sua audácia, que não parece ter limites. Mas o seu poder, como atestam as mais recentes investigações policiais, é ainda maior do que se poderia imaginar há oito anos. Pela primeira vez, a ligação que se suspeitava existir entre o PCC e a máfia foi confirmada por meio de denúncia do Ministério Público Federal (MPF) apresentada à Justiça no fim do mês passado. Como mostrou o Estado, o PCC se associou à N'Drangheta, o mais atuante dos quatro ramos da máfia italiana, que opera a partir da Calábria, para levar cocaína da Bolívia para Itália, Espanha e Holanda pelo Porto de Santos.

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Domingo , 16 / 11 / 2014 Correio Braziliense " Investigação de corrupção na Petrobras muda Brasil para sempre, diz Dilma" Para a presidente, a investigação é de grande importância, mas ressaltou que a "questão da Petrobras é uma questão simbólica para o Brasil" A presidente Dilma Rousseff falou pela primeira vez sobre a nova etapa da Operação Lava-Jato, que resultou até o momento na prisão de 23 pessoas. Em coletiva em Brisbane, na Austrália, Dilma afirmou que a investigação deve mudar para sempre a relação entre a sociedade brasileira, o Estado brasileiro e a empresa privada. "Eu acho que isso pode, de fato, mudar o país para sempre". A ação foi deflagrada pela Polícia Federal na sexta-feira (14/11). Dentre os presos estão o presidente de empreiteiras e o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque. A investigação apura um esquema de desvio de recursos da estatal e lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Folha de S