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Quarta-feira, 10 / 12 / 2014

O Globo
"Procurador defende demissão da cúpula da Petrobras"

PF indicia 12 executivos de empreiteiras investigadas por desvios

Por ordem de Dilma, ministro da Justiça rebate Rodrigo Janot e diz não haver provas contra atuais diretores da empresa estatal

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que o Ministério Público dará uma resposta firme àqueles que “assaltaram a Petrobras", classificou as denúncias de corrupção como um “incêndio de grandes proporções” e pediu a substituição da atual diretoria da estatal. Ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, Janot disse que o Brasil é um país extremamente corrupto. Mais tarde, por ordem da presidente Dilma, o próprio Cardozo convocou uma entrevista para dizer que não há razão para trocar a diretoria da estatal e elogiou seus integrantes. A PF indiciou pelos crimes de corrupção ativa, fraude em licitação e lavagem de dinheiro, entre outros, 12 executivos de três empreiteiras investigadas pela Operação Lava-Jato sob suspeita de formar um cartel para fatiar contratos da Petrobras. Entre eles estão José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS, Ildefonso Colares Filho, ex-presidente da Queiroz Galvão, e Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente da Mendes Júnior.

Folha de S.Paulo
"Procurador ataca direção da Petrobras e irrita Dilma"

Janot sugere troca na cúpula da estatal, e ministro da Justiça rebate críticas

O procurador-geral da República fez as mais duras críticas à Petrobras desde a revelação do pagamento de propinas na estatal. Rodrigo Janot sugeriu até a substituição da atual diretoria, comandada por Graça Foster, amiga da presidente Dilma. O discurso de Janot em conferência sobre corrupção causou irritação no Planalto. Dilma determinou que o ministro da Justiça defendesse os diretores da empresa. Em entrevista, José Eduardo Cardozo disse não haver indícios contra eles. Graça Foster era diretora de gás e energia da Petrobras na época em que o esquema revelado pela Operação Lava Jato atuou. Até agora, porém, as investigações não apontaram nada que envolva seu nome com desvios ou irregularidades. Antes, no mesmo evento das declarações de Janot sobre a estatal, o ministro da Justiça afirmou que “o governo luta para combater a corrupção”.

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