Manchetes do dia

Quarta-feira, 23 / 04 / 2014

Correio Braziliense
"Brasília, um céu para a eternidade"

Integrado à paisagem pelo urbanista que idealizou a cidade, o espaço celeste da capital volta a ser celebrado em seu 54° aniversário e incentiva a retomada de campanha para transformá-lo em patrimônio imaterial da humanidade

Lucio Costa a projetou de forma que o céu pudesse ser contemplado de onde quer que fosse visto. Os prédios desenhados por Niemeyer se adaptaram ao traçado inovador. Marco da arquitetura, Brasília acabou se tornando, em 1987, a primeira cidade moderna tombada pela Unesco. Sete anos atrás, o arquiteto Carlos Fernando de Moura Delphim propôs que o céu da metrópole também fosse tombado. Desta vez, como patrimônio imaterial da humanidade. A proposta voltou a ganhar força esta semana, depois de o Correio homenagear os 54 anos da cidade com suplemento especial totalmente dedicado ao céu. Ex-presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Ângelo Oswaldo de Araújo Santos defendeu o novo tombamento. "O chão da cidade já é patrimônio histórico da humanidade. O céu pode ser também", disse. “É uma ideia muito bonita.”

Folha de São Paulo
"Promotoria vai processar SP por caso dos indigentes"

Meta é indenizar familiares de pessoas com RG enterradas em valas comuns.

O Ministério Público do Estado entrará com ação contra o governo paulista em nome das cerca de 3.000 famílias que tiveram parentes enterrados em valas comuns, apesar de eles estarem identificados. Como a Folha revelou ontem, isso ocorreu nos últimos 15 anos. A ação coletiva da Promotoria de Direitos Humanos deve abranger mais cidades do Estado, além da capital. O Ministério Público pedirá a exumação dos corpos, a realização de exames de DNA para confirmar a identificação dos mortos e indenização para os parentes. Os cerca de 3.000 corpos saíram do Serviço de Verificação de Óbitos, ligado à Faculdade de Medicina da USP, que mandou para vala pública os cadáveres não reclamados em 72 horas —o que norma estadual permite. O problema é que famílias não eram avisadas. Os promotores querem a mudança dos procedimentos para informar os parentes. O secretário da Segurança Pública, Fernando Grella, anunciou novas regras, que atingem somente o Instituto Médico Legal. Por ora, a norma das 72 horas continua em vigor.

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