Manchetes do dia

Quinta-feira, 17 / 04 / 2014

Correio Braziliense
"Vargas, um zumbi que assombra o PT"

Conversas suspeitas com o doleiro Alberto Youssef, preso pela PF, fizeram com que o deputado André Vargas (PT-PR) caísse em desgraça 

Num diálogo em que tratavam de um contrato milionário como Ministério da Saúde, Youssef debocha: “Isso vai valer tua independência financeira e nossa também, kkkkk”. Foi o fim da linha de uma carreira em ascensão. Vargas teve de abrir mão da vice-presidência da Câmara e sofre forte pressão do PT para que renuncie ao mandato. Mas ele resiste. E tem mandado recados cifrados e ameaçadores para os ex-ministros Alexandre Padilha, candidato ao governo de São Paulo, e Gleisi Hoffmann, candidata ao do Paraná. Há um temor, no partido, de que possa prejudicar também a reeleição de Dilma. O mais grave, segundo petistas, é que o companheiro assumiu um comportamento bipolar, que vai da depressão à disposição ao enfrentamento. E ninguém sabe qual será seu próximo passo.

Folha de São Paulo
"Bahia recorre ao Exército após greve de PMs e saques"

Considerada ilegal pela Justiça, paralisação é mantida; governo do Estado ganha reforço de tropas federais

A menos de dois meses do início da Copa, Salvador, que vai receber seis partidas do Mundial, enfrentou ontem saques e arrastões no primeiro dia de greve da Polícia Militar da Bahia. Essa é a segunda paralisação da corporação desde 2012. Comércios foram saqueados. Houve arrastão na orla, e ônibus não circularam. Eventos foram cancelados. A situação se agravou porque a Polícia Civil também fez uma paralisação de 24 horas, que havia sido agendada anteriormente. A Guarda Municipal praticamente não foi às ruas. O governo Jaques Wagner (PT) apontou motivação política e pediu reforço de tropas federais. Serão deslocados 2.500 homens do Exército e 250 da Força Nacional. A Justiça baiana declarou a greve ilegal, mas o movimento foi mantido. Segundo os grevistas, houve adesão de 80%. Ao menos 34 pessoas foram presas. Entre as reivindicações, os policiais criticam o código de ética proposto pelo governo, que define como infrator o PM incluído em cadastro de devedor ou que der entrevistas.

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