Coluna do Celsinho

Biplano

Celso de Almeida Jr.

A paixão pelo voo está presente nas obras de Richard Bach.

A delicadeza e a simplicidade de seus textos atingem corações e mentes arejadas.

Voamos em suas palavras.

Elas têm a magia de nos levar pelo ar, revelando a liberdade dos pilotos sensíveis.

Em Biplano, uma história onde Bach conta a viagem pelos EUA numa antiga aeronave de 1929, o encanto se repete.

Há muitas passagens especiais, como imaginar se o desejo daquele velho biplano era repousar eternamente na segurança de um museu ou, rasgar os céus, correr todos os riscos.

Os desejos do biplano, os nossos desejos...

Homem e máquina sintonizados na busca de emoções, reverenciando a natureza, descobrindo os limites, entrosados, unidos.

Ler Bach dá a sensação de que é possível viajar no tempo.

O biplano de 1929, voando décadas à frente, levaria o piloto ao passado?

O mesmo céu de outros tempos, o sol mágico e deslumbrante, o vento - de todas as épocas - soprando o rosto, trazendo paz.

Voa a vida, prezado leitor, querida leitora.

Saboreá-la, ao que parece, é o rumo indicado por quem sabe viver.

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