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Mostrando postagens de junho 30, 2013

Banksy/Graffiti/Detalhe

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Na saúde e na doença A arapuca dos planos de saúde, a “retrógrada” posição do CFM contra a importação de médicos e os números de um sistema de saúde feito para enriquecer do lado de lá à custa dos que morrem do lado de cá MÁRCIA DENSER Assim como o dinheiro, a especialidade e a necessidade não têm pátria. Por essa razão, não fosse o fato de eu ter passado os primeiros seis meses deste ano acometida pela extrema necessidade de cuidar duma pessoa doente extremamente próxima e amada – minha única irmã, quase da mesma idade, derradeira parente viva duma família nuclear já extinta – donde a necessidade, repito, de ter de tratar dos direitos da paciente junto ao plano de saúde , para o qual contribuíra com R$ 600 por mês, durante cerca de 25 anos, como professora doutora duma das universidades mais prestigiadas do estado, isto é, do Brasil. Porque é atrás de direitos que é preciso correr atrás (eu sei que essa frase é absurda mas é precisamente DISTO que se trata). Porque se você bobeia – no

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Opinião

A fervura da presidente O Estado de S.Paulo A governante em fim de mandato, já diziam os velhos políticos, nem cafezinho é servido. A presidente Dilma Rousseff tem ainda um ano e meio de mandato pela frente, a copa do Planalto continua às suas ordens, mas a cada dia fica mais evidente o processo de fervura a que está sendo submetida. Não admira. Chacoalhando na ribanceira das pesquisas de opinião, conseguiu ser a um só tempo oportunista e estabanada ao tentar desviar as atenções gerais do descalabro dos serviços públicos, denunciado nas ruas a plenos pulmões, apresentando-se, para recuperar a popularidade perdida, como padroeira de uma redentora reforma política mediante plebiscito - como se essa fosse a demanda central das manifestações que espocaram por todo o País. Agindo de novo como a dona da verdade que imagina ser, ignorou o vice-presidente e jurista Michel Temer, para não falar dos líderes da base aliada, e jogou na mesa o curinga de uma consulta popular para a convocação de um

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Manchetes do dia

Sábado , 06 / 07 / 2013 O Globo "Às custas do tesouro: TCU usa verba da fiscalização para pagar auxílio a ministros" Membros do tribunal receberam até R$ 57 mil para gastos com alimentação Recursos cobrirão despesas retroativas; repasses são considerados legais pelo órgão. Encarregado de zelar pelo bom uso dos recursos públicos federais, o Tribunal de Contas da União retirou R$ 1,02 milhão do programa de fiscalização para bancar o auxílio-alimentação de seus ministros. Pelo menos R$ 636,5 mil foram depositados nas contas pessoais de 18 membros da Casa, ativos ou aposentados, para cobrir despesas retroativas. O restante foi usado para capacitar pessoal e dar assistência a dependentes dos servidores. Um ministro recebeu R$ 57 mil. O pagamento do auxílio-alimentação retroativo a membros de tribunais superiores é considerado legal pelo próprio TCU.  O Estado de São Paulo "Dilma busca apoio fora do Congresso para plebiscito" Governo admite dificuldades na base para

Depois da tempestade:

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Vem a enchente...

Coluna do Celsinho

Vida, liberdade, felicidade Celso de Almeida Jr. Em 1776 Thomas Jefferson foi encarregado de redigir uma declaração expondo as razões para a independência norte-americana. Jefferson deveria apresentar a justificativa para a revolução da independência, escrevendo um documento que englobasse os seus ideais e que representasse, para o povo, um elemento de união. Aprovada em 4 de julho de 1776, a belíssima Declaração de Independência dos Estados Unidos da América trouxe para a humanidade, numa linguagem magnífica, princípios fortes que ecoaram através dos tempos, inspirando, ainda, movimentos revolucionários em vários países do mundo. Sobre este feito extraordinário, outro gigante da moderna democracia, Abraham Lincoln, escreveu: "Toda honra a Jefferson - ao homem que, durante a pressão de uma luta pela independência nacional, abraçada por um povo singular, teve a calma, a visão e a capacidade de introduzir, num simples documento revolucionário, uma verdade abstrata, aplicável a todos

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Opinião

Lógica financeira contra lógica da sobrevivência WASHINGTON NOVAES * Talvez não haja exemplo mais adequado da prevalência da lógica financeira no mundo do que o recente lançamento do plano do governo norte-americano para enfrentar mudanças climáticas (Estado, 26/6). Na ocasião, disse o presidente Barack Obama que se recusava a "condenar esta e as futuras gerações a um planeta que esteja fora de controle". Por essa razão estabelecia como metas reduzir emissões de poluentes na produção de energia, adaptar cidades aos eventos climáticos extremos que já acontecem e colaborar para um acordo global a ser firmado em 2015 e que estabeleça metas obrigatórias de redução de emissões de todos os países a partir de 2020. Para isso propõe reduzir as emissões de usinas termoelétricas dos EUA, ampliar em 30% o orçamento para geração de energia limpa e até 2020 aumentar a produção desta em usinas eólicas e solares. Só que, ao mesmo tempo, concorda com a construção de um pipeline para levar ma

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Manchetes do dia

Sexta-feira , 05 / 07 / 2013 O Globo "Depois dos protestos: Temer derruba plebiscito e, sob pressão, volta atrás" Aliados dizem que prazo é curto e defendem reforma no Congresso Após discurso de Dilma afirmando que consulta popular reforça democracia, vice-presidente admite que mudanças vigorem para as eleições de 2014. Num dia de declarações contraditórias, o vice-presidente Michel Temer afirmou, após reunião com líderes aliados, que seria impossível realizar o plebiscito da reforma política a tempo de valer para 2014. Mas, na Bahia, a presidente Dilma reforçou a importância da medida como uma resposta às ruas e disse que o povo sabe decidir. Temer foi forçado a reafirmar o compromisso do governo com a consulta ainda este ano. Os aliados reiteram que o tempo é curto e querem que a reforma seja feita pelo Congresso — embora projetos semelhantes tenham emperrado. O PT voltou a defender a ideia de uma Assembleia Constituinte. Temer após reunião de líderes, ao meio-dia: “Embo

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Opinião

A feitiçaria desandou O Estado de S.Paulo Da presidente Dilma Rousseff, na mensagem ao Congresso em que defende um plebiscito para a reforma política e sugere cinco temas para a consulta: "Argumentos que buscam imputar ao povo uma impossibilidade de compreensão da melhor forma de representação não podem prevalecer em um Estado Democrático de Direito como o nosso". Da ata da reunião promovida pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, com os 27 titulares dos tribunais regionais, em que a Corte estipulou um prazo de 70 dias para efetuar o plebiscito, a contar da decisão final do Congresso sobre o seu conteúdo: "A Justiça Eleitoral não está autorizada constitucional e legalmente a submeter ao eleitorado consulta sobre o tema que ele não possa responder ou sobre a qual não esteja prévia e suficientemente esclarecido". É isso que está em jogo - e não o princípio abstrato invocado por Dilma. E o esclarecimento do eleitorado em relação a cada um do

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Manchetes do dia

Quinta-feira , 04 / 07 / 2013 O Globo "Crise na primavera Árabe: Militares dão golpe no Egito e prendem o presidente" Forças Armadas põem juiz no cargo e prometem eleições Multidão comemora queda de Mursi enquanto partidários da Irmandade Muçulmana protestam, agravando a incerteza no país. Ao fim de um ultimato de 48 horas, blindados e tropas do Exército ocuparam ontem ruas do Cairo e cercaram pontos estratégicos. Em cadeia nacional, o chefe das Forças Armadas do Egito anunciou a queda do presidente Mohamed Mursi, eleito há apenas um ano, e a sua substituição pelo desconhecido chefe da Suprema Corte Constitucional, Adly Mansour. O golpe militar teve o apoio da multidão que se aglomerava na lendária Praça Tahrir. Mas Mursi prometeu resistir. A Irmandade Muçulmana anunciou que ele e a cúpula do movimento estão em prisão domiciliar. Até o fim da noite, havia 300 ordens de prisão para seus partidários. O Estado de São Paulo "Golpe depõe presidente do Egito" Morsi,

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Opinião

O conto do corte social O Estado de S.Paulo Deve datar da Grécia Antiga o golpe retórico que pretende desviar de seu curso natural o debate público que vinha deixando um dos participantes em má situação. A mistificação consiste em atribuir ao oponente intenções impopulares que em momento algum ele mencionara - para então desmenti-las com uma veemência comensurável com a falsa acusação. Pois foi a esse recurso de evidente má-fé que a presidente Dilma Rousseff apelou ao dar uma inusitada entrevista em meio à reunião ministerial de anteontem na Granja do Torto. O encontro visava, alegadamente, a mobilizar a equipe em torno dos cinco "pactos federativos" que ela anunciara na semana passada como prova de ter ouvido e entendido as vozes da rua. Com estudado bom humor e cordialidade - para surpresa de ministros e jornalistas que conhecem a cara de poucos amigos e a rispidez com que ela costuma tratar os interlocutores -, Dilma enxertou na sua fala sobre a política de dispêndios da a

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Manchetes do dia

Quarta-feira , 03 / 07 / 2013 O Globo "Depois das ruas...: Base rachada e prazo curto ameaçam plebiscito" Justiça Eleitoral alerta para risco de consulta perder legitimidade Mensagem de Dilma ao Congresso propõe que voto popular decida sobre cinco temas, entre eles, financiamento de campanhas, mudança no sistema de eleição e coligações partidárias; parlamentares reagem. A presidente Dilma Rousseff enviou ontem ao Congresso sua proposta para a realização do plebiscito para fazer a reforma política. Mas as divisões na base governista e o calendário apertado praticamente inviabilizam a execução da consulta a tempo de as novas regras valerem já para as eleições de 2014. 0 plebiscito já virou uma disputa política entre PT e PMDB. A Justiça Eleitoral avisou que precisa de 70 dias para organizar a consulta, pois é proibido realizá-la sem que a população esteja esclarecida sobre o tema. Com isso, dificilmente as mudanças serão aprovadas pelo Congresso até 4 de outubro, um ano ante

Caras

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Pitacos do Zé

Oportunistas e safados entre nós José Ronaldo dos Santos Nas cercanias de minha casa mora muita gente boa, mas também tem gente safada, oportunista, mau caráter etc. Muitos dizem que “é assim desde que o mundo é mundo”. Pode ser, mas desconfio que ultimamente as coisas estão piores. Deve ser por causa da impunidade, onde se comete os mais assombrosos crimes e pouca coisa acontece em termos de punição. Já disse o velho Platão: “A impunidade deixa os maus ainda piores”.     No ano passado, um morador do entorno, devidamente identificável como alguém  religioso (veste terno em diversos dias da semana, e, juntamente com a esposa, se dirige a uma igreja no próprio bairro portando uma bíblia) me confidenciou: “Seo Zé, estou cuidando de um terreno grande no fim da rua, depois da curva. Não tem dono. Eu cerquei e mantenho limpo. Agora vou me informar o que faço para conseguir fazer a documentação”. Eu me admirei disso. Afinal, é um bairro muito concorrido para um terreno, num loteamento legali

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Opinião

O País acordou, Dilma não O Estado de S.Paulo Já era esperado que as manifestações que sacudiram o País - e ainda continuam a fazê-lo em menor intensidade - levassem a uma queda tanto do índice de aprovação do desempenho da presidente Dilma Rousseff como dos que se mostram dispostos a votar por sua reeleição em 2014. O que surpreendeu e assustou foi o tamanho da queda, registrada na última pesquisa do Datafolha. Em apenas três semanas, a porcentagem dos que consideram seu governo ótimo ou bom despencou de 57% para 30%. Uma perda de 27 pontos - a maior registrada por aquele instituto desde que o ex-presidente Collor, em 1990, congelou a poupança - em tão pouco tempo realmente impressiona. Aquilo que Dilma e seus aliados parecem não ter percebido é que, se nem todas as insatisfações que levaram às manifestações foram ainda identificadas, entre elas dificilmente deixarão de estar o mau desempenho da economia - com a inflação crescente assustando principalmente as camadas de baixa renda, a

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Manchetes do dia

Terça-feira , 02 / 07 / 2013 O Globo "Resistência a plebiscito de Dilma cresce no Congresso" Financiamento de campanha e sistema de voto estão entre os temas da consulta Mensagem da presidente segue hoje para análise dos parlamentares; partidos que se manifestaram contra a validade da proposta para 2014 controlam quase metade dos votos.TSE discute viabilidade, prazos e custos. A presidente Dilma Rousseff manda hoje ao Congresso a mensagem em defesa do plebiscito para uma reforma política que valha já em 2014, mas a resistência à proposta cresce entre os partidos. Dos 513 deputados, cerca de 240 pertencem aos três partidos da oposição e aos quatro da base que já se manifestaram contra a convocação da consulta popular este ano. O tema divide até mesmo a bancada do PT. Na reunião de ontem, com 36 dos 39 ministros, Dilma ressaltou que vai sugerir alguns tópicos para a reforma, como financiamento de campanha e sistema de votação, mas ressaltou que a decisão final será do Tribun

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Opinião

Os grandes desafios da saúde O Estado de S.Paulo A situação do sistema de saúde é grave, não só porque é ruim hoje, mas porque pode ficar ainda pior no futuro, como mostram estudos que vêm sendo realizados por especialistas. Além de ter de resolver os problemas que o afligem agora - sérios o suficiente para ameaçá-lo com o colapso -, o sistema de saúde tem de se preparar para os enormes desafios que o esperam nas próximas décadas. Em outras palavras, as dificuldades a serem superadas - pelos setores público e privado - para dar à população atendimento digno são maiores do que se poderia imaginar. Dados importantes sobre essa questão - aos quais as autoridades federais, estaduais e municipais deveriam dar a máxima atenção, já que dividem as responsabilidades nesse caso - foram fornecidos por um seminário promovido pelo jornal Valor e a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa. Pode-se dizer, em resumo, que três fatores principais deverão pressionar o sistema de saúde até 2030 -

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Manchetes do dia

Segunda-feira , 01 / 07 / 2013 O Globo "Brasil bate Espanha por 3 a 0 e conquista Copa das Confederações em jogo eletrizante" Com grande atuação e sob gritos de “olé" dos 73.531 torcedores que lotaram o Maracanã, a seleção brasileira venceu a Espanha ontem por 3 a 0 e conquistou o tetracampeonato da Copa das Confederações Os espanhóis, celebrados mundo afora por seu futebol de toque de bola refinado, tombaram diante do talento de Neymar, autor de um gol, do oportunismo de Fred, que marcou duas vezes, do goleiro Júlio César, que, além de excelente partida, teve sorte numa cobrança de pênalti desperdiçada pelo zagueiro Sergio Ramos, e de todo o time brasileira, cuja aplicação foi acima da média. “Foi melhor do que a gente esperava, fechamos com chave de ouro", disse Neymar, eleito o melhor jogador da partida e da competição. “Com todo o respeito à Espanha, o futebol tem uma hierarquia, o Brasil é pentacampeão do mundo", afirmou Júlio César. “A gente sabe que v

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Opinião

A política nas ruas O Estado de S.Paulo As manifestações populares que tomaram as ruas nas últimas semanas, entre os resultados concretos que já produziram - como a redução das tarifas dos transportes - e outros que certamente ainda provocarão, colocam a nu a monumental realização de Lula e do PT em pouco mais de dez anos no poder: a debilitação, quase a anulação, do debate político em seu maior foro institucional, o Parlamento. Na falta de quem exprimisse seus anseios e necessidades mais prementes - captá-los e processá-los é função dos políticos, numa democracia representativa -, o cidadão saiu às ruas para dizer ele próprio o que pensa e o que quer do governo. É simples assim. Menos mal, é claro, que vivemos num país em que o cidadão tem a liberdade de sair às ruas para se manifestar. Mas é muito ruim que seja forçado a esse exercício democrático porque se cansou de ver obstruídos os canais institucionais que, por definição, existem para representá-lo. Esse gravíssimo sintoma do mau
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Manchetes do dia

Domingo , 30 / 06 / 2013 O Globo "Governo pode aumentar impostos para compensar novos benefícios" Ministro da Fazenda diz que outra opção é cortar despesas. Custo das promessas passa de R$ 50 bi Diante dos protestos nas ruas, o governo federal não descarta aumentar impostos para compensar despesas que surgirem para atender às demandas da sociedade. Em entrevista ao GLOBO, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reforçou o compromisso fiscal. "Qualquer renúncia será acompanhada de corte de despesa ou de outra tributação para compensar", disse Mantega. Já é possível calcular em pelo menos R$ 50 bilhões os gastos extras com três propostas apresentadas no mês das manifestações: 10% da receita corrente bruta para a Saúde, isenção de tributos federais para o combustível e novas regras para divisão do Fundo de Participação dos Estados. Nos últimos dez anos, os governos petistas gastaram menos do que o previsto no social: aplicaram só 61% do dinheiro destinado à Saúde e 38