Coluna do Celsinho

Cookie

Celso de Almeida Jr.

Cheguei de viagem.

Esposa, filha e sogro tinham saído.

Entrei em casa e começou a festa.

Pulou, lambeu, pegou no pé.

Eu e a Cookie, somente.

Por um instante, imaginei como seria se eu fosse um velhinho solitário.

Que companhia generosa seria aquela cachorrinha.

Sempre alegre, receptiva, carinhosa.

Cessaria o silêncio.

Faria a companhia necessária, indispensável.

Curiosamente, por um instante, senti o peso da solidão.

Aguentaria?

Abre a porta.

Esposa e filha queridas.

Sogro admirável.

O velho e bom calor humano.

Casa animada.

Pisquei pra Cookie.

Ela me entendeu...

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