Pitacos do Zé

E por falar em civilidade... (XLIV)

José Ronaldo dos Santos
Neste dia (27/11), conforme o divulgado, aconteceu a vinda do pessoal de Taubaté para a coleta de sangue. Às 09:30 horas eles chegaram na Santa Casa de Ubatuba. Eu cheguei meia hora antes; peguei a senha nº 60, a última. Um monte de gente já estava lá; muitos chegaram depois. Por fim, distribuíram mais 10 senhas extras. De onde veio tanta gente? Será que as pessoas estão acordando para o gesto humanitário de doar sangue? Uma distinta senhora ao meu lado deu a resposta: “São alunos do curso de Direito do Módulo. Vieram em grupo porque um professor prometeu dar um ponto na média para quem doasse sangue”. No momento acorreu-me muitos pensamentos, inclusive o velho ditado de que “esmola demais até o santo desconfia”. Vários nessa situação, ao saber que não poderiam doar ali, depois de conversar com alguém da equipe taubateana, se organizaram em conduções deles mesmos e se dirigiram ao Hemonúcleo Taubaté. A mesma senhora, em conversa com uma colega comentou: “Não devem ser ótimos alunos para estarem desesperados por apenas um ponto”.

A questão que eu reapresento às autoridades (governamental, filantrópica, eclesial etc.) é a mesma desde quando foi fechado o nosso banco de sangue há quase 15 anos:

Por que não reativar esse tão importante serviço? A omissão em resolver algo tão essencial faz parecer mentiras as campanhas chamando doadores através da mídia. (Em tempo: é nas dependências da Santa Casa que a equipe da cidade vizinha monta todo o esquema de trabalho. O que falta então?)

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