Coluna do Celsinho

Velha criança

Celso de Almeida Jr.

A criança, de quatro décadas atrás, continua em mim?

As células são outras.

A vida vetou ilusões.

O pensamento apontou rumos inesperados.

Por onde andará aquela criança?

Na lembrança, costumo visitá-la.

Fica, porém, a dúvida...

É ela mesma?

Ou será uma projeção do que penso que fui?

Quais as grandes experiências que marcaram os primeiros anos?

O que me influenciou para sempre?

Ah!!! Leitora querida, leitor prezado...

E se o caminho fosse outro?

E se as escolhas fossem outras?

Mudaria o resultado, é claro, mas a origem estaria preservada, a criança permaneceria a mesma.

As escolhas são as chaves do futuro.

Há responsáveis por elas?

Sou o único responsável?

Devo dividir os eventuais méritos ou deméritos?

Olho para trás...

Lá está ela, observando-me à frente, cada vez mais distante.

Criança, criança...

Saudade de você!

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