Manchetes do dia

Terça-feira, 03 / 09 / 2013

O Globo
"Planalto espionado: Dilma cobra explicações e ameaça adiar visita aos EUA"
 

Governo avisa que, se confirmada violação à soberania, levará caso a foros internacionais

Embaixador americano é convocado ao Itamaraty; no Congresso, aliados e oposição se queixam de agressão ao Brasil, e hoje devem instalar a CPI da Espionagem. O Itamaraty convocou o embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, e exigiu uma resposta por escrito, ainda esta semana, à denúncia de que o governo americano espionou telefonemas, e-mails e mensagens de celular da presidente Dilma e de seus auxiliares. Os ministros Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) e José Eduardo Cardozo (Justiça) disseram que, dependendo das explicações, Dilma poderá suspender encontro com o presidente Barack Obama marcado para outubro, em Washington. Além disso, o Brasil está disposto a levar o assunto a foros internacionais. "O tipo de reação dependerá do tipo de resposta’, disse Figueiredo. Assessores lembraram que Dilma costuma dispensar o telefone celular criptografado à sua disposição, preferindo um aparelho comum. Entre os possíveis motivos para a espionagem estão os leilões do pré-sal e as relações brasileiras com Irã, Bolívia e Venezuela.


O Estado de S. Paulo
"Dilma ameaça cancelar visita aos EUA após espionagem"
 

Presidente vai cobrar na ONU ação internacional contra suposto monitoramento de mensagens

Irritada com a revelação de que foi alvo de monitoramento por parte da Agência Nacional de Segurança Nacional dos EUA (NSA), a presidente Dilma Rousseff ameaça cancelar a visita oficial àquele país, em outubro. Antes disso, ela usará a tribuna da Assembleia-Geral da ONU, dia 24, em Nova York, para cobrar ação internacional contra a violação de telefonemas e correspondências eletrônicas. A presidente cogita até mesmo chamar o embaixador brasileiro nos EUA, Mauro Vieira, caso Barack Obama não dê “explicações convincentes” nem se desculpe pela espionagem. Tanto o cancelamento da visita aos EUA como a retirada do embaixador representariam uma crise diplomática sem precedentes. Dilma ainda avalia a conveniência desses gestos. Ela levará o assunto à reunião do G-20, quinta e sexta-feira, na Rússia, e ao encontro dos Brics, fórum formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.


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