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Sexta-feira, 05 / 07 / 2013

O Globo
"Depois dos protestos: Temer derruba plebiscito e, sob pressão, volta atrás"

Aliados dizem que prazo é curto e defendem reforma no Congresso

Após discurso de Dilma afirmando que consulta popular reforça democracia, vice-presidente admite que mudanças vigorem para as eleições de 2014. Num dia de declarações contraditórias, o vice-presidente Michel Temer afirmou, após reunião com líderes aliados, que seria impossível realizar o plebiscito da reforma política a tempo de valer para 2014. Mas, na Bahia, a presidente Dilma reforçou a importância da medida como uma resposta às ruas e disse que o povo sabe decidir. Temer foi forçado a reafirmar o compromisso do governo com a consulta ainda este ano. Os aliados reiteram que o tempo é curto e querem que a reforma seja feita pelo Congresso — embora projetos semelhantes tenham emperrado. O PT voltou a defender a ideia de uma Assembleia Constituinte.

Temer após reunião de líderes, ao meio-dia:
“Embora fosse desejável (o plebiscito), não é possível aplicarem 2014.”

Dilma em discurso na Bahia, às 14h30m:
“Não sou daqueles que acreditam que o povo é incapaz de entender porque as perguntas são complicadas.”

Nota de Temer às 16h30m:
"O governo mantém a posição de que o ideal é a realização do plebiscito em data que altere o sistema político-eleitoral já nas eleições de 2014.


O Estado de São Paulo
"Temer descarta plebiscito agora; Dilma reage e ele recua"

Pela manhã, vice disse que não havia tempo para reforma em 2014; depois, reafirmou posição do governo

Ao dizer, ontem, que seria “impossível” realizar plebiscito sobre reforma política até outubro para que as regras possam valer para as eleições de 2014, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), provocou a ira da presidente Dilma Rousseff e viu-se obrigado a recuar. No final da tarde, Temer distribuiu nota na qual “reafirma” que o governo “mantém a posição de que o ideal é a realização do plebiscito em data que altere o sistema político-eleitoral já nas eleições de 2014”. Nesse clima, o governo começou a buscar saídas para viabilizar sua proposta. Durante viagem oficial à Bahia, e após saber das declarações de Temer, Dilma voltou a defender o plebiscito: “Não sou daquelas que acreditam que o povo é incapaz de entender (o plebiscito) porque as perguntas são complicadas”. No PMDB, a bancada do Senado uniu-se à da Câmara, contrária ao plebiscito, e passou a defender mudanças no sistema político e eleitoral que contrariam as sugestões apresentadas pela presidente.


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