Manchetes do dia

Quarta-feira, 24 / 04 / 2013

O Globo
"Governo incentiva álcool para segurar inflação"

Pacote desonera produção nas usinas e eleva parcela do etanol na gasolina

De acordo com analistas, as medidas beneficiam diretamente a Petrobras, que poderá importar menos combustível. O alívio no caixa da estatal vai reduzir a pressão por novos reajustes. O governo lançou ontem um pacote de incentivos de R$ 8,4 bilhões aos setores de etanol e químico. No caso do álcool, o objetivo, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, é aumentar a produção e a oferta do combustível no país, além de incentivar o investimento nas usinas. Para especialistas, o governo tenta ajudar a Petrobras para segurar a já elevada inflação com as medidas anunciadas. Isso porque as ações incluem, além da desoneração do PIS/Cofins e da liberação de linhas de crédito com juros reduzidos, o aumento de 20% para 25% da mistura de álcool na gasolina a partir de 1º de maio. Assim, a Petrobras vai importar menos combustível, com os consequentes alívio no caixa e menor pressão para reajustes nos preços.


O Estado de São Paulo
"Usinas terão incentivos, mas preço do etanol não cai"

Governo desonera e abre crédito subsidiado para o setor; indústria química tem redução de tributo

O governo federal zerou as alíquotas do PIS e da Cofins e abriu duas linhas de crédito subsidiado, operadas pelo BNDES, para o setor sucroalcooleiro, em mais um pacote de estímulo à economia, anunciado ontem. O benefício foi antecipado pelo Estado há duas semanas. A partir de maio, as usinas deixam de pagar R$ 0,12 de tributos por litro de etanol. A renúncia fiscal será de R$ 970 milhões até dezembro, e de R$ 1,45 bilhão por ano a partir de 2014. O desconto não deve chegar às bombas nem ter impacto na inflação. “O que queremos é que o setor aumente os investimentos”, afirma o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A presidente Dilma Rousseff também disse que não há garantias de queda de preço. Ainda em maio, a proporção de álcool na gasolina será elevada dos atuais 20% para 25%. O governo anunciou também estímulos para a indústria química. A alíquota do PIS/Cofins cairá de 5,6% para 1%.


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