Manchetes do dia

Quinta-feira, 28 / 02 / 2013

O Globo
"STF libera Congresso para decidir já sobre royalties" 

Rio perde nova batalha e veto de Dilma pode entrar em votação semana que vem

No mesmo dia, a Câmara, pressionada pela opinião pública, aprovou a redução do 149 e do 152 salários de parlamentares; deputados e senadores só terão salário extra ao início e ao final de cada mandato. O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou ontem, por 6 votos a 4, a liminar do ministro Luiz Fux que obrigava o Congresso Nacional a votar em ordem cronológica os mais de três mil vetos presidenciais que aguardam apreciação há mais de dez anos. A decisão permite que o Congresso vote a qualquer hora o veto de Dilma ao projeto que muda as regras de distribuição dos royalties do petróleo e prejudica Rio de Janeiro e Espírito Santo, estados produtores. Parlamentares dos demais estados querem apreciar e derrubar o veto já na próxima semana. Também ontem, a Câmara, de olho na opinião pública, reduziu o pagamento do 14º e do 15º salários dos parlamentares. Agora, o parlamentar só terá um salário extra no início do mandato e um no final.

 
O Estado de São Paulo
"A Igreja atravessou ‘águas turbulentas' diz papa ao sair" 

Em sua despedida, Bento XVI afirmou que houve momentos em que o Senhor parecia estar dormindo’. Admitiu a gravidade de sua decisão, tomada com serenidade’. E afirmou que deixa a vida pública, mas não abandona a cruz’

Bento XVI se despediu ontem deixando como legado a coragem de expor ao mundo os desafios da Igreja. Seu discurso, para uma Praça São Pedro lotada, resumiu seu pontificado, deixando claro que a instituição atravessou “águas turbulentas”, informa o enviado especial Jamil Chade. “Houve dias de sol e uma brisa leve. Mas também outros em que as águas estavam agitadas, o vento soprava contra e o Senhor parecia estar dormindo”, disse, em referência às crises envolvendo o Vaticano. “Mas eu sabia que Ele estava dentro da barca.” Para muitos no Vaticano, a mensagem é simples: não é o poder nem o papa que estão no centro da Igreja, mas a fé. “A barca da Igreja não é minha, não é nossa. Mas Dele e Ele não deixará que afunde”, completou. Bento XVI admitiu que sabia das consequências de seu ato, mas que a decisão foi tomada “com serenidade”. Ele reafirmou que não voltará à vida pública e mandou um recado ao sucessor: “Aquele que assume o Ministério de Pedro não tem mais privacidade”.
 
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