Coluna do Celsinho

Globo da Morte

Celso de Almeida Jr.
Semana passada fui ao circo.

Penúltima apresentação.

Eu, a esposa e a filha.

Muito bacana.

Equilibrista.

Mágico.

Trapézio.

Palhaço; genial, por sinal.

Globo da morte.

O mais bacana foi constatar a juventude dos integrantes.

Moços e moças tocando em frente esta arte admirável.

No final, um show da Galinha Pintadinha fez minha filha torcer o nariz.

Pré adolescente, considera que já superou esta fase mirim.

Eu procurei explicar que o bacana do circo é a diversidade.

Um pouco de tudo para todos os públicos.

E, claro, a garotadinha merece uma atração especial.

Não sei se convenci.

Mas foi muito divertido.

Inevitárvel pensar como seria interessante uma escolinha de circo na cidade.

Sob uma lona bonita, bons profissionais despertando essa paixão na juventude.

Quem sabe, um dia, né?

Com essa história, lembrei de um amigo, o Zamyrton, que resolveu aprender a pilotar motocicleta no globo da morte, após os 40 anos de idade.

Aprendeu, gostou, comprou um globo e chegou a criar uma escolinha para ensinar a técnica, instalando o equipamento numa praça em Porto Velho, capital de Rondônia.

Virou atração turística.

Iniciativa particular, com o apoio do poder público.

Depois, seguiu outros caminhos e vendeu seu globo para um circo.

Mas, realizou o sonho e contribuiu para revelar novos talentos.

Belo exemplo para seguir.

Visite: www.letrasdocelso.blogspot.com

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