Ubatubenses...


Sempre é possível!

José Ronaldo do Santos
Revendo algumas fotografias encontrei de tudo um pouco: desde as antigas, lembrança do lambe-lambe (na época era a grande novidade tecnológica), em Aparecida, passando pelos monóculos, onde era obrigação fechar bem um olho para, contra o sol, enxergar os detalhes, e, até uma emocionante regata de canoas, com uma multidão de caiçaras às margens do rio Puruba. Isto já na era digital.

Não faz tempo isso! A primeira pessoa que me vem à lembrança é o saudoso Ney Martins, que conseguia mobilizar as comunidades e os grupos, tinha um mínimo de apoio logístico da prefeitura. E lá, na segunda semana de setembro de cada ano, se encontravam os caiçaras. Tinha uma peixada; um pirão de causar gula até hoje só de recordar.

As canoas eram parte de outro espetáculo: coloriam a margem de cima do rio. Remadores e remadoras se engalfinhavam nas diversas categorias de provas. Os melhores remadores caiçaras marcavam presença, suavam nas disputas, mas terminavam numa grande confraternização.

Outros espetáculos eram: as corridas pedestres, onde os campeões eram os descalços, e, os grupos folclóricos dos diversos bairros completavam a da diversão. Finalmente, uma missa organizada pelos animadores do local (tia Baía e sobrinhada), encerrava os festejos da Exaltação da Santa Cruz.

Sempre é possível resgatar o que é nosso!

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