Manchetes do dia

Domingo, 08 / 07 / 2012

Folha de São Paulo
"Pessimismo trava crescimento, diz chefe do BNDES" 

Para Luciano Coutinho, boa parte da estagnação da indústria se deve aos longos período de alta do real

Conselheiro de Dilma Rousseff, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirma que o empresariado é ciclotímico e está numa posição “muito mais pessimista” do que deveria estar. Para ele, esse é um dos fatores que explicam a demora da recuperação da economia. O empresariado “travou o investimento”, diz. Coutinho atribui boa parte da estagnação da indústria ao fato de a moeda ter passado por longos períodos de apreciação cambial. Ele cita especificamente os últimos dois anos, período no qual o dólar ameaçou cair abaixo de R$ 1,50. “Eu vivi um período de grande angústia. Fui solitário nesse processo”, declara. O presidente do banco reconhece que a carga tributária é “complexa e imperfeita” e a sua redução é difícil de ser implementada. Ele lembra que os juros altos são uma página virada na economia brasileira. Segundo Coutinho, o governo vai atacar os “custos sistêmicos” do país, entre eles o de energia.  

O Estado de São Paulo
"Governo tem R$ 59 bi para investimento, mas não consegue gastar" 

Chamados de restos a pagar, recursos aprovados e não gastos triplicaram desde 2007

O governo federal tem disponíveis R$ 59 bilhões para investimentos públicos, mas não consegue gastar, informa a repórter Raquel Landim. O valor se refere a obras previstas nos orçamentos da União que não saíram do papel. Os recursos foram “empenhados”, mas não “liquidados” e “pagos” porque o investimento não foi realizado. O montante triplicou em relação aos 19 bilhões de 2007 quando foi lançado o PAC. Esses valores são só restos a pagar comprometidos com investimentos e não inclui os de custeio das despesas. A falta de eficiência da máquina pública e a complexidade do processo são as principais razões da não realização de obras.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu