Coluna do Celsinho

Retrovisor

Celso de Almeida Jr.
Na estrada movimentada, sinalizada, segura, olhei no retrovisor.

Tráfego intenso.

Num flash, a minha vida.

O que fiz pelos outros?

O que fiz por mim?

Voltei os olhos ao horizonte.

Estimei a chegada.

Por instinto - esta defesa misteriosa - dei seta.

Entrei num caminho vazio.

Asfalto antigo, trechos de terra.

No retrovisor, agora, apenas poeira.

Silêncio profundo.

Olho apenas para frente.

Não imagino quando chegar, como chegar.

Sigo sem pressa, em paz.

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