Boxe


Hoje é o grande dia do desafio

Sidney Borges
Michael Oliveira era obeso. Com 13 anos pesava 111 kg. Começou a treinar boxe para emagrecer. Emagreceu, essa foi a sua primeira vitória. Enquanto suava queimando banha de refrigerantes, salgadinhos e Big Macs do "american way of life", descobriu que levava jeito para o boxe.

Começou a lutar e a vencer, acumulou 17 vitórias, 14 por nocaute. Michael lutou três vezes no Brasil. Venceu e não convenceu. Em terras cabralinas enfrentou dois bananas dominicanos e um banana argentino, Abel Nicolas Adriel, que me fez lembrar do craque Renato "pé murcho", cujo chute causava desânimo. O argentino poderia ser chamado de "braço murcho", tal a impotência de sua pegada. Michael ganhou por pontos do argentino e por nocaute das bananas de pijama, digo dominicanas.

O plano da equipe de Michael é torná-lo ídolo no Brasil. Para isso ele precisa vencer Popó, ex-campeão mundial respeitado como um dos maiores do boxe tupiniquim.

Fazer previsões é temerário, mas se Michael apresentar contra Popó o que mostrou nas lutas anteriores dificilmente escapará da derrota. E, caso vença, hipótese remota, não será suficiente para se tornar ídolo. Michael precisa enfrentar adversários de categoria. Veja aqui o cartel dele e os adversários que enfrentou. É pouco para quem diz querer o título mundial. Título, aliás, que foi de Popó por 4 vezes.

Vamos aguardar, quem sabe Michael guardou um trunfo na manga e chegou a hora de exibí-lo. Ou isso ou lona!

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