Coluna do Celsinho

Canoas

Celso de Almeida Jr.
Num pinga-fogo, fui questionado sobre a pré-candidatura de Délcio Sato a prefeito de Ubatuba.

Devo explicações prévias.

Conheço o Sato de longa data.

Atuamos juntos na eleição de Zizinho e na reeleição de Eduardo Cesar.

Registro tais informações para que o leitor desavisado conheça parte de minha longa lista de pecados.

Por consideração àqueles que me acompanham, devo sempre alertar sobre o risco que correm ao concordarem com as minhas opiniões.

Errar é humano, mas eu já embarquei em cada canoa...

O que posso falar do Sato?

No quesito relacionamento, sempre nos demos bem.

Nos demais itens, prefiro que o leitor colha dados em outras fontes.

Eu já escrevi muito sobre o tema e não quero tornar-me repetitivo.

Reitero, entretanto, não acreditar que a rejeição acumulada pelo prefeito Eduardo seja integralmente transferida ao candidato da situação.

O perfil conciliador do Sato contribui muito para torná-lo uma personalidade simpática, gerando certo carisma.

Sempre que posso, comento isso com os outros pré-candidatos a prefeito, alertando que minimizar o histórico vitorioso daqueles que detém o poder municipal é erro grave.

A massa votante, muito distante dos bastidores da política, não tem senso crítico aguçado e se deixa levar por ondas publicitárias.

Há, porém, no caso do Sato, uma atitude que ainda precisa tomar: assumir o comando da pré-campanha, conduzindo-a profissionalmente, dando uma nova dinâmica ao jogo.

O nó está no fato de que o controle está nas mãos do atual prefeito, restringindo a liberdade de ação do postulante à sucessão.

Acredito que desatá-lo é a chave para o seu fortalecimento.

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