Manchetes do dia
Sexta-feira, 16 / 03 / 2012
Folha de São Paulo
Brasil e México fecharam ontem a renegociação do acordo automotivo bilateral. Os mexicanos aceitaram restringir as exportações de veículos ao mercado brasileiro pelos próximos três anos, além de elevar a parcela da sua produção composta por peças nacionais. O governo brasileiro cedeu às pressões dos mexicanos e aceitou um índice de nacionalização menor do que o defendido pela presidente Dilma. Ela queria que subisse, num prazo de três anos, de 30% para 45%, mas ficou acertado 35% para 2013 e 40% para 2016.
O Estado de São Paulo
Os problemas na articulação política do Planalto resultaram numa confusão em relação ao item da Lei Geral da Copa que fala sobre a venda de bebidas alcoólicas nos estádios. Na noite de anteontem, comandado pelo governo, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), novo líder na Câmara, bancou a decisão de que o Planalto vetaria a liberação de bebidas. Na manhã de ontem, o governo teve de recuar - ao pleitear a Copa, o Brasil aceitou as exigências da Fifa, entre as quais a venda de bebidas. Mas o novo dia de crise na base aliada não se limitou à Copa. Os governistas que estão se desentendendo com Dilma ameaçam desengavetar projetos que não interessam ao Planalto, como o que obriga o governo a cumprir a lei orçamentária tal como ela sai do Congresso.
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Folha de São Paulo
"Brasil fecha acordo que reduz compra de carro mexicano"
Isento de imposto, México agora terá cota de exportações e elevará o índice de peças nacionais na fabricação de veículos
Isento de imposto, México agora terá cota de exportações e elevará o índice de peças nacionais na fabricação de veículos
Brasil e México fecharam ontem a renegociação do acordo automotivo bilateral. Os mexicanos aceitaram restringir as exportações de veículos ao mercado brasileiro pelos próximos três anos, além de elevar a parcela da sua produção composta por peças nacionais. O governo brasileiro cedeu às pressões dos mexicanos e aceitou um índice de nacionalização menor do que o defendido pela presidente Dilma. Ela queria que subisse, num prazo de três anos, de 30% para 45%, mas ficou acertado 35% para 2013 e 40% para 2016.
O Estado de São Paulo
"Recuo sobre lei da Copa expõe crise na articulação do governo"
Planalto bancou veto à venda de bebida alcoólica, contrariando o que fora negociado com a Fifa, mas voltou atrás
Planalto bancou veto à venda de bebida alcoólica, contrariando o que fora negociado com a Fifa, mas voltou atrás
Os problemas na articulação política do Planalto resultaram numa confusão em relação ao item da Lei Geral da Copa que fala sobre a venda de bebidas alcoólicas nos estádios. Na noite de anteontem, comandado pelo governo, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), novo líder na Câmara, bancou a decisão de que o Planalto vetaria a liberação de bebidas. Na manhã de ontem, o governo teve de recuar - ao pleitear a Copa, o Brasil aceitou as exigências da Fifa, entre as quais a venda de bebidas. Mas o novo dia de crise na base aliada não se limitou à Copa. Os governistas que estão se desentendendo com Dilma ameaçam desengavetar projetos que não interessam ao Planalto, como o que obriga o governo a cumprir a lei orçamentária tal como ela sai do Congresso.
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