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Sádado, 10 / 03 / 2012
Folha de São Paulo
A Grécia celebrou os resultados do acordo com os credores do setor privado, que resultou no maior calote negociado da história. O governo grego informou que 95,7% dos investimentos privados vão trocar os seus títulos por papéis de prazo maior e com taxa de juros e valor menores. Os credores privados, que ao todo detêm € 206 bilhões em títulos gregos, terão uma perda de 53,5% (aproximadamente € 107 bilhões) no valor de seus papéis. A operação concluída ontem permite a diminuição da dívida pública do país e abre caminho para o socorro financeiro internacional. Com o acordo, a Grécia está apta a receber um novo empréstimo da Europa e do Fundo Monetário Internacional, de € 130 bilhões. O clima de ceticismo, porém, permanece. A agência Fitch rebaixou a nota grega para “calote parcial”. Há dúvidas sobre a capacidade de o país crescer.
O Estado de São Paulo
Em acordo com credores privados, a Grécia promoveu ontem o maior calote da história moderna – mais de € 100 bilhões – e obteve da União Europeia o sinal verde para seu resgate de € 130 bilhões. O total da dívida reestruturada de Atenas atinge € 206 bilhões, também a maior da história. A medida grega foi negociada com o FMI e com a UE, para evitar uma suspensão descontrolada de pagamentos que poderia custar € 1 trilhão à economia europeia. Apesar do otimismo cauteloso dos governos, o mercado da Europa recebeu a notícia com frieza e estimou que a Grécia poderá precisar de mais dinheiro – um grupo de investidores alemães chegou a dizer que o acordo rebaixou a zona do euro “ao status de república bananeira”. Além disso, a previsão é que Portugal e Espanha serão os próximos alvos, diante dos sinais de que não conseguirão fechar as contas segundo as metas estabelecidas pela UE.
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Folha de São Paulo
"Acordo da Grécia resulta no maior calote da história"
Sob pressão, grande maioria dos credores aceita perdas em títulos; porém, recuperação econômica do país é incerta
Sob pressão, grande maioria dos credores aceita perdas em títulos; porém, recuperação econômica do país é incerta
A Grécia celebrou os resultados do acordo com os credores do setor privado, que resultou no maior calote negociado da história. O governo grego informou que 95,7% dos investimentos privados vão trocar os seus títulos por papéis de prazo maior e com taxa de juros e valor menores. Os credores privados, que ao todo detêm € 206 bilhões em títulos gregos, terão uma perda de 53,5% (aproximadamente € 107 bilhões) no valor de seus papéis. A operação concluída ontem permite a diminuição da dívida pública do país e abre caminho para o socorro financeiro internacional. Com o acordo, a Grécia está apta a receber um novo empréstimo da Europa e do Fundo Monetário Internacional, de € 130 bilhões. O clima de ceticismo, porém, permanece. A agência Fitch rebaixou a nota grega para “calote parcial”. Há dúvidas sobre a capacidade de o país crescer.
O Estado de São Paulo
"Grécia dá calote histórico, mas mercado duvida do fim da crise"
Reestruturação de € 206 bi é elogiada na UE; Portugal e Espanha são vistos como próximos alvos
Reestruturação de € 206 bi é elogiada na UE; Portugal e Espanha são vistos como próximos alvos
Em acordo com credores privados, a Grécia promoveu ontem o maior calote da história moderna – mais de € 100 bilhões – e obteve da União Europeia o sinal verde para seu resgate de € 130 bilhões. O total da dívida reestruturada de Atenas atinge € 206 bilhões, também a maior da história. A medida grega foi negociada com o FMI e com a UE, para evitar uma suspensão descontrolada de pagamentos que poderia custar € 1 trilhão à economia europeia. Apesar do otimismo cauteloso dos governos, o mercado da Europa recebeu a notícia com frieza e estimou que a Grécia poderá precisar de mais dinheiro – um grupo de investidores alemães chegou a dizer que o acordo rebaixou a zona do euro “ao status de república bananeira”. Além disso, a previsão é que Portugal e Espanha serão os próximos alvos, diante dos sinais de que não conseguirão fechar as contas segundo as metas estabelecidas pela UE.
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