Coluna do Celsinho

Dois terços

Celso de Almeida Jr.
Ontem, entrei no primeiro dia do meu 47º ano.

Coincidência cósmica, Patrícia, esposa querida, avançou mais um, na mesma data.

No caso dela, não revelo o acumulado, afinal, é mulher, né...

No meu caso, avaliando o histórico familiar, acabo de entrar no último terço de minha vida.

Claro que espero por novidades na medicina e, também, por boa dose de sorte, afinal, há muitas cascas de bananas espalhadas por aí.

Assim, pode ser que a brincadeira se estenda um pouquinho; ótimo!

Entretanto, não tem jeito: numa hora acaba.

Então, não custa fazer um balanço.

Quanto consumi neste tempo todo?

Isso mesmo: alimento, água, gasolina, papel e lápis?

Lixo. Quanto produzi?

Prefiro não citar as sobras da digestão, assunto pouco nobre, mas que deveria contabilizar.

Lágrimas e risos, o que prevaleceu?

Amigos conquistados; relações perdidas.

Transtornos, prejuízos e dores de cabeças causadas.

Boas ações: muitas; poucas?

Estudo, ócio, trabalho: equilibrou?

Concluo que preciso viajar mais.

Abraçar mais a esposa e a filhinha.

Estudar mais, pensar mais.

Conversar mais com meus pais, com a família.

Cuidar bem dos amigos queridos.

Consumir, apenas, o necessário.

Não acumular bens, riqueza ilusória.

Compartilhar o que aprendi.

Espalhar um pouquinho de alegria.

Brindar a vida, sempre!

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