Coluna do Celsinho
Espaço aéreo
Celso de Almeida Jr.
Aconchegante.
Atendimento bom.
Decoração bonita.
Comida boa.
Som ambiente equilibrado.
Preço justo.
Qualidades suficientes para garantir a clientela.
Mas, não voltarei.
Eu buscava uma atmosfera romântica, afinal, a Patrícia merece.
Nos primeiros instantes, tudo colaborou para tal.
O problema surgiu do comércio vizinho.
Ao notá-lo, não foi a simplicidade que me incomodou.
O visual dava para encarar.
O pecado estava na sonorização.
Telós, Calypsos e outros ziriguiduns invadiram nosso espaço aéreo, em decibéis abusados.
Ataque fatal.
Não há clima romântico que resista ao refrão:
"Ai, se eu te pego; ai, ai, se eu te pego..."
Arroubo poético só suplantado por outra pérola de prestigiado segmento artístico brasileiro: "A dança do Créu."
Cá entre nós: pra namorar desse jeito, basta miojo e coca-cola, né?
Combinação de arriscado efeito colateral, mas apropriada para os hits da hora.
Fiquei pensando no proprietário do restaurante.
O que ele pode fazer?
Atravessar a rua e pedir ao colega comerciante para diminuir a zoeira?
Reclamar na prefeitura?
Lembrar que poderia ter dado destino melhor ao seu rico dinheirinho?
Pois é...
Tempos difíceis.
Cada um por si.
Acesse: www.letrasdocelso.blogspot.com
Twitter
Celso de Almeida Jr.
Aconchegante.
Atendimento bom.
Decoração bonita.
Comida boa.
Som ambiente equilibrado.
Preço justo.
Qualidades suficientes para garantir a clientela.
Mas, não voltarei.
Eu buscava uma atmosfera romântica, afinal, a Patrícia merece.
Nos primeiros instantes, tudo colaborou para tal.
O problema surgiu do comércio vizinho.
Ao notá-lo, não foi a simplicidade que me incomodou.
O visual dava para encarar.
O pecado estava na sonorização.
Telós, Calypsos e outros ziriguiduns invadiram nosso espaço aéreo, em decibéis abusados.
Ataque fatal.
Não há clima romântico que resista ao refrão:
"Ai, se eu te pego; ai, ai, se eu te pego..."
Arroubo poético só suplantado por outra pérola de prestigiado segmento artístico brasileiro: "A dança do Créu."
Cá entre nós: pra namorar desse jeito, basta miojo e coca-cola, né?
Combinação de arriscado efeito colateral, mas apropriada para os hits da hora.
Fiquei pensando no proprietário do restaurante.
O que ele pode fazer?
Atravessar a rua e pedir ao colega comerciante para diminuir a zoeira?
Reclamar na prefeitura?
Lembrar que poderia ter dado destino melhor ao seu rico dinheirinho?
Pois é...
Tempos difíceis.
Cada um por si.
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