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Mostrando postagens de maio 29, 2011
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Política

Sem convencer Merval Pereira, O Globo A entrevista do (ainda) ministro Antônio Palocci ao Jornal Nacional ontem não melhorou sua situação, e esgotou sua capacidade de dar explicações à opinião pública, coisa que, aliás, ele acha que não precisa fazer. Ele se declarou mais preocupado com as eventuais consequências para as empresas a que prestou “consultoria”, do que com os prejuízos para o governo brasileiro que sua atividade dupla como político e “consultor” poderia ter causado. A insistência em não apresentar as empresas atendidas por sua empresa mostra que ele se considera dispensado de revelar ao público a que serve como membro do governo os detalhes de sua atividade. Alegou Palocci que todas as informações detalhadas foram encaminhadas aos órgãos públicos controladores, como a Procuradoria-Geral da República, ou o Conselho de Ética do Governo. E a decisão que eles tomarem deve ser acatada pela opinião pública, sem mais discussões. Não passa pela cabeça do (ai
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Opinião

Um plano improvisado O Estado de São Paulo - Editorial A presidente Dilma Rousseff é uma pessoa séria, assim como são sérios os seus compromissos com a mudança do sombrio panorama social brasileiro. O País se orgulha de ser uma das 10 maiores economias do mundo e, ao mesmo tempo, tolera a perpetuação da extrema pobreza em escala incompatível com o seu grau de desenvolvimento. Era, portanto, para também serem levadas a sério as informações de que, cumprindo o que a então candidata prometera na campanha eleitoral, o novo governo preparava, em regime de prioridade, um programa articulado de resgate, em 4 anos, dos 16,2 milhões de pessoas cuja renda familiar per capita não ultrapassa R$ 70, conforme a "nota de corte" estabelecida com base nos dados do último Censo do IBGE. Mas não pode ser considerado sério, nos termos em que foi apresentado, o programa Brasil Sem Miséria. Ficou claro que o seu lançamento, quinta-feira - numa solenidade em que a presidente se viu o
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Manchetes do dia

sábado, 04 / 06 / 2011 Folha de São Paulo " Dilma não sabe quem foram os meus clientes, diz Palocci " Não cometi irregularidades ou desvios, afirma ministro à Folha, na 1ª entrevista após início da crise Na primeira entrevista desde que a Folha revelou seu enriquecimento, o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) disse que não contou à presidente Dilma Rousseff os nomes dos clientes de sua consultoria nem a natureza dos serviços prestados. Segundo ele, o tema não foi discutido nem antes da posse nem nos últimos dias. O ministro declarou que não divulgou a lista de seus clientes por respeito à confidencialidade. E disse ainda que “até agora” ninguém mostrou fatos que possam sugerir “desvio de conduta” ou “irregularidades nas atividades da empresa”. A Projeto consultoria de Palocci, faturou R$ 20 milhões em 2010, período em que ele chefiou a campanha de Dilma à Presidência e exerceu o mandato de deputado federal. O Estado de São Paulo " Consultoria ‘não a

Claudius

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Sobre educação

O estoque de utopias Blog do Alon ...Por falar em utopias, agora que a presidente resolveu colocar uma delas para rodar talvez seja hora de olhar com carinho para outra. De buscar acabar com a vergonhosa má qualidade no ensino público oferecido aos filhos dos pobres, na comparação com o particular proporcionado aos dos ricos e da classe média. Para isso, a presidente precisaria enfrentar as corporações autocentradas que monopolizam a agenda educacional e jogam para as calendas o dever de ensinar bem aos meninos e às meninas. Seria uma batalha e tanto. Atingiria bem mais gente do que o público-alvo do Brasil sem Miséria, e certamente faria emergir resistências bem mais ferozes, da turma que está na zona de conforto com o status quo. Não traria só aplausos. Ao atacar nossa próspera indústria de mediocridade educacional , precisaria confrontar os beneficiários. Será que o estoque de utopias de Dilma e do governo dela chega a tanto? Leia na íntegra Twitter

Brasil, eternamente em berço esplêndido...

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Coluna do Celsinho

Mais com menos Celso de Almeida Jr. A serra, desci de ônibus. Saída às 20h, de Taubaté. Uma breve parada em São Luiz do Paraitinga. Eu, sonolento. De repente... De um prédio próximo ao ponto, rompe um som fantástico. Instrumentos de sopro e percussão. Vários, provavelmente. Alguma banda da cidade, ensaiando. Trompetes, trombones, tubas, caixas, pratos, ecoaram afinados. Não pude ver os músicos. Encantei-me com a música. Fiquei imaginando as idades. Certamente jovens, concentrados, dedicados, unidos na fria noite da quinta-feira. Belo exemplo da extraordinária vocação musical da região. Ofereça maestros, instrumentos, espaços, colaboradores. Estimule persistência e dedicação. Confira os resultados. Seguiu o ônibus... Nos últimos quilômetros, bares movimentados entretendo a juventude. Angustiante diferença. Twitter
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Opinião

Mordaça aprovada na CCJ O Estado de São Paulo - Editorial A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados decidiu na última terça-feira que é crime divulgar na imprensa informações sobre investigações sigilosas. E o jornalista responsável estará sujeito à pena de dois a quatro anos de prisão. O projeto aprovado pela Comissão, de autoria do deputado Sandro Mabel, vai agora à votação em plenário. E então se saberá até que ponto os nobres deputados foram realmente contaminados pelos efeitos de oito anos de pregação lulopetista contra a liberdade de imprensa, expressa sempre sob a cínica alegação da necessidade de se estabelecer o "controle social" da mídia. O projeto sancionado pela CCJ é flagrantemente inconstitucional, pois atropela as garantias dadas pela Carta à liberdade de expressão. Além disso, a ideia de tornar o jornalista que divulgue informação protegida em corréu no crime de quebra de sigilo contraria o mais elementar bom senso. Ignora que o j
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Manchetes do dia

sexta-feira, 03 / 06 / 2011 Folha de São Paulo " Acuado na Câmara, Palocci é cobrado por Dilma e Lula"   Comissão convoca ministro para explicar patrimônio; líderes do PT dizem que defesa agora só cabe a ele A oposição aprovou, na Comissão de Agricultura da Câmara, a convocação do ministro Antonio Palocci para que ele explique o aumento de seu patrimônio. A medida passou sem que os governistas se mobilizassem em defesa de Palocci. Apenas houve reação quando o presidente da Câmara, Maço Maia (PT-RS), suspendeu a convocação até terça-feira. Maia afirmou, porém, que o chefe da Casa Civil “tem que se explicar”. A presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Lula, disseram a Palocci que cabe a ele se defender o mais rapidamente possível para encerrar a crise, informam Valdo Cruz e Natuza Nery. Até então presente às principais reuniões políticas do governo, o ministro da Casa Civil não foi ao encontro de Dilma com senadores do PMDB. O Estado de São Paulo " PT

Flor de Lótus

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Brasil

Cadáver político insepulto Sidney Borges Neste instante penso no Palocci e no patrimonialismo que permeia a alma do brasileiro, qualquer que seja a matiz política do dito cujo. É preciso ter propriedade a todo custo, desde Cabral é assim. Palocci é hoje um cadáver que espalha miasma fétido sobre o governo Dilma. O controverso ministro poderia ter alugado o apartamento que comprou com bufunfa de origem duvidosa. Tivesse feito isso desfrutaria do conforto burguês sem levantar suspeitas. Palocci era um nome cotado para a presidência da República. Vai para o ostracismo. Vai rico, mas como dizia "Toninho Malvadeza", dinheiro é importante, mas não é nada se comparado ao "puder". O que diria Gramsci disso? Twitter
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Opinião

Sarney reescreve a História O Estado de São Paulo - Editorial Monumento vivo ao mandonismo, ao fisiologismo, ao compadrio, ao nepotismo, ao tráfico de influência - a tudo, enfim, o que de pior existe na política brasileira -, o presidente do Senado, José Sarney, resolveu reescrever a História do Brasil, menosprezando a opinião pública e depreciando um dos mais edificantes momentos de mobilização cívica que a Nação viveu nos últimos tempos. Para Sarney, o afastamento de Fernando Collor da Presidência da República, em 1992, "não é marcante", pois se trata de "apenas um acidente que não devia ter acontecido na História do Brasil". O impeachment do "caçador de marajás" na verdade não chegou a acontecer como decisão do Congresso. Formalmente, Collor renunciou à Presidência. Mas só o fez porque a cassação de seu mandato se tornara inevitável como resultado do processo de impeachment provocado pelas denúncias de corrupção em seu governo. O Parlament
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Manchetes do dia

quinta-feira, 02 / 06 / 2011 Folha de São Paulo " Acuado na Câmara, Palocci é cobrado por Dilma e Lula"   Comissão convoca ministro para explicar patrimônio; líderes do PT dizem que defesa agora só cabe a ele A oposição aprovou, na Comissão de Agricultura da Câmara, a convocação do ministro Antonio Palocci para que ele explique o aumento de seu patrimônio. A medida passou sem que os governistas se mobilizassem em defesa de Palocci. Apenas houve reação quando o presidente da Câmara, Maço Maia (PT-RS), suspendeu a convocação até terça-feira. Maia afirmou, porém, que o chefe da Casa Civil “tem que se explicar”. A presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Lula, disseram a Palocci que cabe a ele se defender o mais rapidamente possível para encerrar a crise, informam Valdo Cruz e Natuza Nery. Até então presente às principais reuniões políticas do governo, o ministro da Casa Civil não foi ao encontro de Dilma com senadores do PMDB. O Estado de São Paulo " PT

Chico Caruso

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Coluna Luiza Eluf

Justiça tardia Luiza Nagib Eluf No dia 20 de agosto de 2000, no Haras Setti, localizado no município de Ibiúna, estado de São Paulo, por volta das 14h, o jornalista Antonio Marcos Pimenta Neves, então com 63 anos, tomado de ciúme e rancor pela ex-namorada e colega de profissão Sandra Gomide, de 32 anos, matou-a com dois tiros. O primeiro, dado pelas costas, derrubou-a ao solo; o segundo, na cabeça, foi dado à queima roupa. Era um domingo de sol e Sandra tinha paixão por cavalos. Ela pensava em relaxar das tensões provocadas por Pimenta. A moça queria o fim definitivo do namoro, mas ele não se conformava. Onze anos depois dos fatos, Pimenta Neves acaba de ser preso. Ele foi julgado pelo Tribunal do Júri em 3 de maio de 2006, depois de trocar várias vezes de advogado. Sua defesa fez o possível para adiar ao máximo o julgamento e conseguiu, mas isso de nada adiantou. Pimenta foi condenado a 19 anos, 2 meses e 12 dias de reclusão, por homicídio duplamente qualificado. Ao t
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Opinião

O jogo do PMDB Editorial - Estadão Com o enfraquecimento do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, em consequência da revelação de que, no ofício de consultor, depois que deixou a Fazenda e assumiu o mandato de deputado federal, ele multiplicou exponencialmente o seu patrimônio em apenas 4 anos, o PMDB está se articulando para rever com o governo do qual é o principal aliado a coordenação política com a sua base parlamentar, para preservar a administração Dilma Rousseff do contágio da crise instaurada. É nisso que a caciquia peemedebista quer que a opinião pública acredite. Trata-se de um engodo. A origem das tensões entre o Planalto e a legenda do vice-presidente Michel Temer não está no enfraquecimento de Palocci. O enfraquecimento do ministro-chefe da Casa Civil é apenas uma oportunidade com a qual os seus maiorais não contavam para transformar frustrações acumuladas nestes cinco meses de novo governo em pontiagudos instrumentos de pressão sobre a presidente. Simple
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Manchetes do dia

quarta-feira, 01 / 06 / 2011 Folha de São Paulo " Dilma privatiza Cumbica e mais dois aeroportos " Decisão inclui Viracopos e Brasília; Infraero terá participação de no máximo 49% Em reunião sobre a copa-14, a presidente Dilma disse que até dezembro sairá o edital de licitação que entregará à iniciativa privada a administração dos aeroportos de Cumbica (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF). A participação da Infraero será limitada a 49% nessas unidades, consideradas estratégicas. Com o modelo que definiu, Dilma afirmou que a estatal vai se tornar mais “atrativa” para uma futura abertura de capital. Segundo o ministro Orlando Silva (Esporte), será permitido eu empresas aéreas nacionais e estrangeiras participem da licitação. O setor privado será responsável pela gestão e por obras de ampliação das unidades. A grande dúvida dos representantes das empresas é saber o papel da Infraero nos aeroportos concedidos à iniciativa privada. O sindicato as companhias aére
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Opinião

Acesso difícil aos aeroportos   O Estado de S.Paulo - Editorial Mesmo com as facilidades do check-in online, passageiros de avião têm sido obrigados a sair de casa ou do trabalho rumo aos Aeroportos de Congonhas ou Cumbica com antecedência de duas a três horas, se quiserem vencer o trânsito caótico e superar o obstáculo da falta de vagas de estacionamento nos dois aeroportos, que às vezes exige deles longa espera. Diariamente, Congonhas recebe 42 mil passageiros e seu estacionamento tem apenas 2.970 vagas. Considerando que cerca de 10% delas são reservadas para funcionários, mensalistas e taxistas, vê-se o quanto a oferta é menor do que a demanda. Com o dobro do movimento de pousos e decolagens, o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, tem o mesmo número de vagas de estacionamento de Congonhas e, consequentemente, também o dobro de problemas para os motoristas que têm à disposição restritas opções de transporte para chegar lá. As áreas de embarque e desembarq
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Terça-feira, 31 / 05 / 2011 Folha de São Paulo " Alemanha recua e abre mão de energia nuclear " Acidente em Fukushima e eleições locais motivam fechamento de 17 usinas até 2022 O governo da Alemanha anunciou plano para desativar todas as 17 usinas nucleares do país até 2022. No que está sendo chamado de “virada energética”, é o primeiro país industrial a tomar essa decisão, afirmou a chanceler Ângela Merkel. A medida deve ser formalizada na próxima semana. Em torno de 22% da energia produzida no país atualmente e de origem atômica. Fontes renováveis devem passar a 35%, o dobro de hoje. O restante virá sobretudo do carvão e do gás natural. Em 2010, o governo Merkel decidira prolongar a atividade das usinas mais antigas. O acidente de Fukushima (Japão) e o receio de derrota nas eleições regionais deste ano levaram à mudança – 80% dos alemães são contra a energia atômica. Analistas apontam ser preciso um outro plano, para mais impulso à energia obtida de fontes
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Opinião

A lista de Palocci Carlos Alberto Sardenberg - O Estado de S.Paulo Vamos falar francamente: nos meios econômicos e empresariais, o pessoal gosta muito do ministro Antonio Palocci. Entre economistas, consultores e executivos, especialmente do setor financeiro, Palocci é considerado o mentor e fiador da "racionalidade econômica" do primeiro mandato do governo Lula, que tirou o Brasil de uma crise de confiança e garantiu a continuidade da estabilidade macroeconômica. Quando ele apareceu como "primeiro-ministro" da presidente Dilma Rousseff, esse pessoal respirou aliviado. Palocci seria a garantia contra uma guinada da política econômica na direção do que se chamaria de "desenvolvimentismo nacionalista" - categoria na qual se incluem, por exemplo, Guido Mantega (ministro da Fazenda), Fernando Pimentel (do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e, curiosamente, a economista de formação Dilma Rousseff, sempre alinhada com essa turma ao longo de sua
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Manchetes do dia

Segunda-feira, 30 / 05 / 2011 Folha de São Paulo " Brasileiros não fazem planos para se aposentar " Apesar da falta de planejamento, só 17% acham que passarão por aperto Os brasileiros não planejam a aposentadoria, mas são campeões de otimismo sobre a vida que levarão após deixar o trabalho. Essas são as conclusões de uma pesquisa mundial sobre aposentadoria. Quase a metade dos brasileiros diz se sentir despreparada financeiramente para deixar a vida produtiva, mas apenas 17% acham que vão passar por algum aperto financeiro nessa fase. Os brasileiros são tão otimistas quanto os chineses sobre a vida pós-trabalho, mostra o levantamento. A falta de planejamento e o otimismo não são contraditórios, de acordo com Sérgio Jurandyr Machado, professor do Insper. O otimismo com o futuro, segundo ele, decorre da conjuntura atual, mas esse contexto não mudou a incapacidade dos brasileiros de se planejar. O Estado de São Paulo " Fundos de FGTS da Vale e da Petro

Spacca

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Domingueira

Mundo, mundo, se eu me chamasse Raimundo... Sidney Borges O Barcelona  venceu o Manchester United por três a um. Venceu e convenceu, fez três, poderia ter feito mais, o resultado não traduziu a superioridade do time catalão. Foi um jogão de bola, como há muito eu não via. Agora vou torcer para o Santos na Libertadores. Seria interessante ver Elano, Neymar e Ganso jogando contra Messi, Xavi e Iniesta. A partida foi vista no mundo inteiro, cada  jogador campeão recebeu 700 mil euros pelo título, ou seja, aproximadamente 1,6 milhão de reais. Remuneração digna das consultorias paloccianas. Deve ser bom ter talento, qualquer talento. Com minhas longas pernas de jaburu eu bem que tentei, mas logo me dei conta de não ter nascído para o futebol. Pena, nem para o futebol, nem para o xadrez. Quando era preciso fazer o roque menor eu fazia o maior. Aos poucos fui entendendo que pertencia ao grupo dos sem-talento, a grande maioria da humanidade. A nós cabe aplaudir. Como joga o Messi! Como

Arte

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Mark Rothko (mais aqui )

Ultima flor do Lácio

Observações de um usuário João Ubaldo Ribeiro - O Estado de S.Paulo A língua inglesa nunca teve academias para formular gramáticas oficiais e certamente seria afogado no Tâmisa ou no Hudson o primeiro que se atrevesse a tentar impor normas de linguagem estabelecidas pelo governo. Sua ortografia, que rejeita acentos e outros sinais diacríticos, é um caos tão medonho que Bernard Shaw deixou um legado para quem a simplificasse e lhe emprestasse alguma lógica apreensível racionalmente, legado esse que nunca foi reclamado por ninguém e certamente nunca será, apesar de algumas tentativas patéticas aqui e ali. Ingleses e americanos dispõem de excelentes manuais do uso da língua, baseados na escrita dos bons escritores e jornalistas - e, quando um americano quer esclarecer alguma dúvida gramatical ou de estilo, usa os manuais de redação de seus melhores jornais. A segregação racial nos Estados Unidos produziu um abismo linguístico entre a língua falada pelos negros e a usada pe