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Quinta-feira, 01 / 12 / 2011
Folha de São Paulo
O Estado de São Paulo
Pela primeira vez, grupo que assessora a Presidência recomenda exoneração de ministro sob suspeita
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República sugeriu ontem a exoneração de Carlos Lupi do cargo de ministro do Trabalho. É a primeira vez que a comissão toma esse tipo de decisão. Lupi é suspeito de irregularidades envolvendo convênios firmados pela pasta com ONGs, muitas delas ligadas a integrantes do PDT, partido do ministro. De acordo com a comissão, casos de cobrança de propina no ministério não foram esclarecidos. Para os conselheiros, Lupi deu explicações insatisfatórias sobre as acusações, e suas respostas ao Congresso e à imprensa foram consideradas "inconvenientes", segundo Sepúlveda Pertence, presidente do órgão. Lupi já estava na lista de ministros que serão trocados na reforma programada para o início do ano que vem, e a recomendação da comissão deve apressar sua saída.
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Folha de São Paulo
"Lupi acumulou cargos ilegalmente"
Ministro recebia salários do Congresso e da Prefeitura do Rio, o que é proibido; ele diz que, se for ilegal, devolverá o dinheiro
Ministro recebia salários do Congresso e da Prefeitura do Rio, o que é proibido; ele diz que, se for ilegal, devolverá o dinheiro
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O ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), ocupou simultaneamente, entre dezembro de 2000 e novembro de 2005, cargos de assessor na Câmara dos Deputados e na Câmara Municipal do Rio, informam Fernando Mello e Andreza Matais. Enquanto era assessor-fantasma do PDT em Brasília, como a Folha revelou, Lupi assessorava no Rio o então vereador Sami Jorge (PDT). A lei proíbe o acúmulo remunerado de funções. O Estado de São Paulo
"Comissão de Ética pede a Dilma que demita Lupi"
Pela primeira vez, grupo que assessora a Presidência recomenda exoneração de ministro sob suspeita
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República sugeriu ontem a exoneração de Carlos Lupi do cargo de ministro do Trabalho. É a primeira vez que a comissão toma esse tipo de decisão. Lupi é suspeito de irregularidades envolvendo convênios firmados pela pasta com ONGs, muitas delas ligadas a integrantes do PDT, partido do ministro. De acordo com a comissão, casos de cobrança de propina no ministério não foram esclarecidos. Para os conselheiros, Lupi deu explicações insatisfatórias sobre as acusações, e suas respostas ao Congresso e à imprensa foram consideradas "inconvenientes", segundo Sepúlveda Pertence, presidente do órgão. Lupi já estava na lista de ministros que serão trocados na reforma programada para o início do ano que vem, e a recomendação da comissão deve apressar sua saída.
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