Educação

Regras sensatas e adequação ao presente

Sidney Borges
Sobre o problema da agitação dos jovens em salas de aulas, citado no artigo (excelente) do Zé Ronaldo, afirmo com convicção que não haverá solução enquanto as escolas não se adequarem à realidade. A farta tecnologia digital disponível está sendo solenemente ignorada.

É um absurdo vermos, nos dias de hoje, salas de aulas idênticas às de Roma de Nero. Um professor ao lado do quadro negro, empoado de giz, falando para quarenta ou cinquenta jovens. Boring, (chato, aborrecido, enfadonho, tedioso) diria Shakespeare, antes de colocar o fone e mergulhar no rap baixado da internet. (Shakespeare era um homem do povo.)

A educação das massas brasilienses florescerá quando todos os livros, o material didático e os sistemas de avaliação forem digitalizados, interativos, personalizados para cada aluno e com feedback (comentários, pareceres) em tempo real.

Ou isso ou uma sociedade repleta de doutores que mal sabem ler e não conhecem direito as quatro operações.

Como pôr em prática essas idéias?

Com vontade, trabalho e dinheiro, muito dinheiro. Dinheiro, aliás, é um insumo que não está faltando. Nas salas de aulas podemos ver o desperdício materializado em livros quase sem uso e computadores novos servindo de suporte para vasos de hortências. (São lindas, gosto muito.)

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