Coluna do Celsinho
Cabeças
Celso de Almeida Jr.
Da calçada, presenciei uma briga de trânsito.
Um tresloucado desceu do carro e esculhambou uma pobre coitada que, muito de leve, raspou a lataria de sua jóia.
Assisti, admirado, a fúria do cidadão.
A jovem motorista ficou muito tensa, pedindo desculpas.
Com uma saraivada de palavrões o valentão voltou ao volante, arrancou ferozmente e deixou o local.
A moça, pálida e trêmula, engatou marcha e sumiu.
Tudo muito rápido.
Fiquei imaginando se a motorista estivesse acompanhada de um namorado esquentado.
Pensei nas consequências, caso alguém estivesse armado.
Não consegui compreender o que transforma a lataria de um carro numa preciosidade a ser defendida com unhas e dentes.
Assim, testemunhei uma agressão verbal.
Poderia ter sido uma tragédia?
Infelizmente, creio que sim.
Cabeças quentes; causas banais.
Nós, seres humanos...
Visite: www.letrasdocelso.blogspot.com
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Celso de Almeida Jr.
Da calçada, presenciei uma briga de trânsito.
Um tresloucado desceu do carro e esculhambou uma pobre coitada que, muito de leve, raspou a lataria de sua jóia.
Assisti, admirado, a fúria do cidadão.
A jovem motorista ficou muito tensa, pedindo desculpas.
Com uma saraivada de palavrões o valentão voltou ao volante, arrancou ferozmente e deixou o local.
A moça, pálida e trêmula, engatou marcha e sumiu.
Tudo muito rápido.
Fiquei imaginando se a motorista estivesse acompanhada de um namorado esquentado.
Pensei nas consequências, caso alguém estivesse armado.
Não consegui compreender o que transforma a lataria de um carro numa preciosidade a ser defendida com unhas e dentes.
Assim, testemunhei uma agressão verbal.
Poderia ter sido uma tragédia?
Infelizmente, creio que sim.
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