Manchetes do dia
Sábado, 13 / 08 / 2011
Folha de São Paulo
Escuta da PF mostra empresário ligado ao Turismo orientando seu interlocutor a superfaturar contratos
Linha dura contra milícias, Patrícia Acioli levou 21 tiros; magistrados reclamam de insegurança em todo o País
Uma juíza foi assassinada ontem com 21 tiros ao ser cercada em seu carro, quando chegava em casa, em Niterói (RJ). Patrícia Lourival Acioli, de 47 anos, era conhecida por atuar de forma rigorosa contra policiais envolvidos com milícias, grupos de extermínio e máfias de vans, combustível e caça-níquel, além de traficantes e bicheiros. O caso expôs a insegurança de juízes que lidam com o crime organizado –uma lista da Corregedoria Nacional de Justiça relaciona 69 magistrados sob risco no País. Patrícia contou com escolta policial entre 2002 e 2007, mas, quando soube que a proteção seria reduzida a apenas um PM, irritou-se e preferiu abrir mão dela. “Não há segurança nenhuma”, disse o juiz titular da lª Vara Criminal do Rio, Fábio Uchôa. Na Bahia, os magistrados temem ser mortos dentro do próprio tribunal.
Folha de São Paulo
"'É pro governo, joga o valor vezes três', diz foragido"
Escuta da PF mostra empresário ligado ao Turismo orientando seu interlocutor a superfaturar contratos
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Conversas telefônicas interceptadas pela PF mostram suspeitos de desviar recursos do Ministério do Turismo discutindo como superfaturar e até falsificar documentos em licitações. “Superfaturamento sempre existiu”, conta o empresário Humberto Silva Gomes. Agora foragido, ele relata ao interlocutor que em Brasília corre a máxima: “Ah, é pro governo, joga o valor pra três, tudo vezes três”. Em outro diálogo, Sandro Saad, diretor do Ibrasi, pergunta se irão “falsificar os outros [concorrentes] ou tentar compor o jogo?”.O Estado de São Paulo
"Juíza é assassinada no Rio; outros 69 estão ameaçados"
Uma juíza foi assassinada ontem com 21 tiros ao ser cercada em seu carro, quando chegava em casa, em Niterói (RJ). Patrícia Lourival Acioli, de 47 anos, era conhecida por atuar de forma rigorosa contra policiais envolvidos com milícias, grupos de extermínio e máfias de vans, combustível e caça-níquel, além de traficantes e bicheiros. O caso expôs a insegurança de juízes que lidam com o crime organizado –uma lista da Corregedoria Nacional de Justiça relaciona 69 magistrados sob risco no País. Patrícia contou com escolta policial entre 2002 e 2007, mas, quando soube que a proteção seria reduzida a apenas um PM, irritou-se e preferiu abrir mão dela. “Não há segurança nenhuma”, disse o juiz titular da lª Vara Criminal do Rio, Fábio Uchôa. Na Bahia, os magistrados temem ser mortos dentro do próprio tribunal.
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