Manchetes do dia

Quarta-feira, 08 / 06 / 2011

Folha de São Paulo
"Crise derruba Palocci; Dilma põe senadora novata na Casa Civil"

Demissão acontece três semanas após Folha revelar crescimento do patrimônio do petista, Presidente nomeia Gleisi Hoffmann (PT-PR) após pesquisas apontarem desgaste do governo

A presidente Dilma Rousseff demitiu Antonio Palocci, 50, após cinco meses e sete dias de governo. Gleisi Hoffmann (PT-PR), senadora que estava em seu primeiro mandato, é a nova ministra-chefe da Casa Civil. Indicado pelo ex-presidente Lula para ser o principal operador político da gestão Dilma, Palocci teve a credibilidade corroída pelas reportagens da Folha que mostraram a multiplicação de seu patrimônio em quatro anos e o faturamento de R$ 20 milhões de sua consultoria somente em 2010, quando era deputado e comandou a campanha petista à Presidência. O silêncio de Palocci, que demorou a dar explicações sobre seus negócios e se recusou a identificar seus clientes, alimentou a crise que paralisou o goveno por três semanas. Dilma decidiu demitir seu principal ministro depois de saber que pesquisas já apontavam o desgaste de sua gestão em decorrência da crise.

O Estado de São Paulo 
"Escândalo derruba Palocci e senadora assume Casa Civil"

O pivô da maior crise do governo Dilma será substituído por Gleisi Hoffmann (PT-PR) • Ministro diz que procurador comprovou sua 'retidão' • Ele estava disposto a se explicar ao Congresso e esperava o apoio da presidente, que não veio

Antonio Palocci, considerado o “primeiro-ministro" da presidente Dilma Rousseff, pediu demissão ontem da Casa Civil, em meio ao escândalo causado por suspeitas de enriquecimento ilícito, que já durava 23 dias e provocava a maior crise do atual governo. Ele será substituído pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que tomará posse hoje. Mesmo após o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ter arquivado as denúncias da oposição, Palocci não resistiu ao processo de desintegração de seu capital político diante do cerco de aliados. Em nota, o ex-ministro disse que a “robusta" manifestação de Gurgel confirmou sua “retidão", mas afirmou que se demitiu porque a crise "poderia prejudicar suas atribuições no governo". Palocci estava disposto a ir ao Congresso se explicar e esperava o apoio de Dilma após a decisão de Gurgel, mas isso não ocorreu.

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