Manchetes do dia

Quinta-feira, 13 / 01 / 2011

Folha de São Paulo
"Estado do Rio enfrenta a pior chuva em mais de 4 décadas"

Contagem de vítimas somava mais de 270 e ainda deve crescer muito
Defesa civil local ignorou alertas recebidos
Bebê de seis meses sobrevive após ficar 12 horas soterrado

Madrugada de muita chuva - prevista pelos institutos de meteorologia, mas ignorada pela Defesa Civil local - causou destruição e morte em proporção inédita na região serrana do Rio. Até as 23h, mais de 270 corpos já haviam sido encontrados em Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis, as cidades mais atingidas. A expectativa é que os números cresçam, superando os 300 mortos registrados na cheia de 1967 na região metropolitana do Rio. Corpos eram guardados em escolas e igrejas. Por todo lado havia casas sob a lama, carros sobre muros, vias interditadas. "Nunca vi nada igual - nem nos deslizamentos de Angra", disse o vice Luiz Fernando Pezão, que substitui Sérgio Cabral, em férias no exterior. Nove helicópteros atuavam no resgate, dois da Marinha, que também cedeu um hospital de campanha. Bebê de seis meses saiu vivo depois de 12 horas sob escombros.

O Estado de São Paulo
"Chuvas causam maior tragédia natural do Brasil em 44 anos"

Num único dia, deslizamentos matam pelo menos 237 em três municípios da serra no Estado do Rio

Em poucas horas, um temporal na madrugada de ontem matou pelo menos 237 pessoas em três municípios da região serrana do Rio - 122 em Teresópolis, 97 em Nova Friburgo e 18 em Petrópolis. Na maior catástrofe natural desde 1967 no Brasil, deslizamentos de toneladas de terra, quedas de pedras gigantescas e enxurradas de lama comparadas a tsunamis tomaram bairros inteiros. O número de vítimas pode subir, pois equipes de resgate têm dificuldade de acesso aos locais dos desmoronamentos. Em Friburgo, três bombeiros foram soterrados enquanto tentavam salvar moradores. Ha falta de água, energia elétrica e telefone. Além da ocupação irregular de encostas, comum na região, geó1ogos apontam que a tragédia foi agravada por um fenômeno raro, a "corrida de lama e detritos”, quando uma série de deslizamentos acontece ao mesmo tempo. O governador Sérgio Cabral, que esta fora do País e só hoje deve chegar às áreas atingidas, pediu ajuda da Marinha.

Twitter

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu