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Domingo, 02 / 01 / 2011

Folha de São Paulo
"Dilma promete um país sem fome e de classe média sólida"

- Presidente enfatiza compromisso de erradicar miséria até 2014.
- No discurso de posse, se emociona ao citar vítimas da ditadura
- Indicadores econômicos desafiam novo governo

A petista Dilma Vana Rousseff, 63, assumiu como o 40º presidente do Brasil e primeira mulher a ocupar o cargo. Reconheceu que a pobreza extrema “envergonha o país” e repetiu promessa de 2003 de Luiz Inácio Lula da Silva, seu antecessor, de eliminar a fome. Defendeu um país de “classe média sólida e empreendedora”. A ex-militante de esquerda e ex-presa política foi declarada empossada ás 14h52 de ontem por um antigo integrante do campo político da ditadura que combateu, o senador José Sarney (PMDB-AP). Ela inicia seu governo com mais apoio no Congresso que Lula e Fernando Henrique Cardoso. Em um longo discurso de 40 minutos, Dilma chorou ao homenagear os que “tombaram pelo caminho”, numa referência ás vitimas da ditadura. Afirmou que será “a presidenta de todos os brasileiros” – a Folha adotará “presidente” para se referir a ela. Chuva forte marcou o início da festa de posse, impedindo que Dilma chegasse em carro aberto e causando correria na lama entre as cerca de 30 mil pessoas presentes na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Dilma assume num momento de otimismo pela alta do PIB em 2010, mas com a pior de alguns indicadores econômicos. O que mais preocupa é a inflação.

O Estado de São Paulo
"Dilma exalta Lula e se diz presidente 'de todos'"

Primeira mulher a assumir a Presidência do Brasil, petista prometeu governar 'sem rancor'. Ao receber a faixa, qualificou o ex-presidente de 'o maior líder popular' que este País já teve. Em discurso no Congresso, garantiu manter o combate à 'praga' da inflação e defendeu o Estado forte. Dilma lembrou seu passado como militante contra a ditadura e homenageou 'os que tombaram' na luta armada. Dilma Vana Rousseff, de 63 anos, tomou posse ontem como a primeira presidente do Brasil e disse que será a 'presidente de todos os brasileiros', governando "sem rancor". Em discurso no Parlatório, ela agradeceu a "ousadia" dos eleitores e prestou tributo ao ex-presidente Lula, "o maior líder popular que este País já teve". No Congresso, Dilma reforçou o compromisso de combater a "praga" da inflação - quando ministra era criticada da alta dos juros para conter os preços. A presidente defendeu ainda o modelo de Estado forte, prestador de serviços e indutor de investimentos. Disse que a prioridade será erradicar a miséria, mas também prometeu empenho nas reformas política e tributária. Deu garantias de manutenção da liberdade de imprensa e lembrou seu passado como militante contra a ditadura, homenageando os que "tombaram pelo caminho e não podem compartilhar a alegria deste momento".

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