Brasil


Sai Lula, entra Dilma

Sidney Borges
O tempo passa, o tempo voa, já dizia o anúncio do banco que sumiu. Lula gostou da presidência. Lula não gostou de deixar a presidência. Nada melhor do que a foto para confirmar a tese. Lula tirou 30 milhões de brasileiros da pobreza. Lula facilitou o crédito e as massa puderam comprar.

De tudo.

Carro, moto, telefone celular, vinhos, joias, cães exóticos, aparelhos de som, amantes e concubinas. No entanto, no plano educacional Lula não propiciou avanços. O povo continua não respeitando leis.

Neste momento um conjunto de cidadãos experimenta a potência do som na casa alugada onde cabem 15 e 45 tomam cerveja e curtem o barulho. E eu, que não tenho nada a ver com isso, terei de aguentar o bate-estacas até a hora em que eles resolverem parar. No país existem leis que proíbem malucos de estourar tímpanos randômicamente. São leis inócuas, ninguém cumpre. Não que o governo não tenha vontade de punir os infratores. O problema é que é tem tanta gente infringindo que fica mais fácil punir os cumpridores das leis.

Observo uma recorrência generalizante: quanto maior a falta de sensibilidade musical, maior o apreço pelo ruido de bate-estacas importados dos Estados Unidos, maior é a falta de educação geral, o desrespeito aos direitos do próximo. Sabe, falo daqueles carros barulhentos. Brega né?

Enfim, a economia vai bem. Não fique triste Lula, tudo é passageiro. Bem, nem tudo, tem o piloto do aerolula. Ou melhor, aerodilma...

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