Manchetes do dia
Quinta-feira, 11 / 11 /2010
Folha de São Paulo
"Silvio Santos terá de vender bens para cobrir rombo"
Para cobrir fraude de R$ 2,5 bilhões no PanAmericano, dono do Baú e do SBT deu como garantia as 44 empresas
O empresário Silvio Santos, 79, terá de se desfazer de patrimônio para cobrir o rombo de R$ 2,5 bilhões do banco PanAmericano. O Grupo SS tem 44 empresas, que incluem Baú da Felicidade e SBT, e valor contábil declarado de R$ 2,7 bilhões. Esse patrimônio foi dado como garantia para obtenção do empréstimo de proporções inéditas que evitou a quebra da instituição. Como é improvável que o conglomerado gere receita suficiente para pagar a dívida, o grupo terá de se desfazer de parte do patrimônio. A fraude do PanAmericano foi identificada em agosto. Auditoria de rotina do Banco Central descobriu créditos já vendidos contabilizados como ativos, valores incorretos e vendas duplicadas da mesma carteira. A Caixa Econômica Federal, que desde 2009 detém 49% do banco, não quis se responsabilizar porque o problema era anterior. Silvio Santos assumiu o ônus. Com base na Lei do Colarinho Branco, o BC investiga se houve crime. Na Bolsa, as ações do PanAmericano recuaram 29,2%.
O Estado de São Paulo
"BC culpa falha de auditores por rombo no Panamericano"
Banco Central diz que não é sua função conferir fraude em balanço; banco passou por 3 empresas de auditoria
O Banco Central negou que tenha demorado para encontrar o rombo de R$ 2,5 bilhões no Banco Panamericano e jogou a responsabilidade nas empresas de auditoria que aprovaram as contas - três trabalharam no banco. O BC argumenta que sua função é analisar balanços, não conferir se foram adulterados. Anteontem, o Grupo Silvio Santos, controlador do Panamericano, associado à Caixa Econômica Federal, anunciou aporte de R$ 2,5 bilhões na instituição, alvo de fraude contábil. O dinheiro veio do Fundo Garantidor de Crédito, entidade privada mantida pelos bancos. O Panamericano vendia carteiras de crédito para outros bancos, mas não dava baixa no balanço. O problema foi detectado há seis semanas por técnicos do BC, que avalia ter agido a tempo. As ações do banco recuaram quase 30% e fizeram o valor de mercado ficar abaixo do patrimônio. Papeis de bancos pequenos também caíram.
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"Silvio Santos terá de vender bens para cobrir rombo"
Para cobrir fraude de R$ 2,5 bilhões no PanAmericano, dono do Baú e do SBT deu como garantia as 44 empresas
O empresário Silvio Santos, 79, terá de se desfazer de patrimônio para cobrir o rombo de R$ 2,5 bilhões do banco PanAmericano. O Grupo SS tem 44 empresas, que incluem Baú da Felicidade e SBT, e valor contábil declarado de R$ 2,7 bilhões. Esse patrimônio foi dado como garantia para obtenção do empréstimo de proporções inéditas que evitou a quebra da instituição. Como é improvável que o conglomerado gere receita suficiente para pagar a dívida, o grupo terá de se desfazer de parte do patrimônio. A fraude do PanAmericano foi identificada em agosto. Auditoria de rotina do Banco Central descobriu créditos já vendidos contabilizados como ativos, valores incorretos e vendas duplicadas da mesma carteira. A Caixa Econômica Federal, que desde 2009 detém 49% do banco, não quis se responsabilizar porque o problema era anterior. Silvio Santos assumiu o ônus. Com base na Lei do Colarinho Branco, o BC investiga se houve crime. Na Bolsa, as ações do PanAmericano recuaram 29,2%.
O Estado de São Paulo
"BC culpa falha de auditores por rombo no Panamericano"
Banco Central diz que não é sua função conferir fraude em balanço; banco passou por 3 empresas de auditoria
O Banco Central negou que tenha demorado para encontrar o rombo de R$ 2,5 bilhões no Banco Panamericano e jogou a responsabilidade nas empresas de auditoria que aprovaram as contas - três trabalharam no banco. O BC argumenta que sua função é analisar balanços, não conferir se foram adulterados. Anteontem, o Grupo Silvio Santos, controlador do Panamericano, associado à Caixa Econômica Federal, anunciou aporte de R$ 2,5 bilhões na instituição, alvo de fraude contábil. O dinheiro veio do Fundo Garantidor de Crédito, entidade privada mantida pelos bancos. O Panamericano vendia carteiras de crédito para outros bancos, mas não dava baixa no balanço. O problema foi detectado há seis semanas por técnicos do BC, que avalia ter agido a tempo. As ações do banco recuaram quase 30% e fizeram o valor de mercado ficar abaixo do patrimônio. Papeis de bancos pequenos também caíram.
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