Desabafo & Retorno

O valor das palavras

José Ronaldo Santos
O presente texto visa dar uma satisfação às pessoas que têm me perguntado sobre o meu caso, a minha situação descrita no texto anterior [A saúde (de quem?) é prioridade], onde relato o que aconteceu comigo, no âmbito municipal, quando busquei fazer valer os meus 34 anos de contribuinte para a Previdência Social.

Também agradeço à sugestão que alguns deram de denunciar o caso ao COMUS. Quero salientar que os meus editores prediletos publicaram imediatamente o texto; expresso aqui os meus agradecimentos. Estão de parabéns porque tornam a mídia mais democrática e porque não atrelam suas páginas aos interesses dos oportunistas da “Corte Fantástica”, cujas visões não vão além de seus próprios umbigos. Eis o meu retorno aos editores e aos leitores: finalmente, para meados de dezembro, já está agendado o primeiro dos exames pedidos pelo doutor. Espero que o do teste ergométrico não tarde muito a ser marcado. Isso prova que as palavras têm uma força impressionante!

Agora, pense comigo: quantos coitados podem estar passando por isso constantemente, sem terem nem acesso a um órgão fiscalizador de tais serviços? É uma covardia o que fazem pelos corredores dos departamentos públicos!

Quem, ao precisar dos préstimos de servidores públicos, não teve que se sujeitar a rostos emburrados, com má vontade, falta de educação e de respeito? Aconteceu comigo em outra ocasião: a atendente do horário se confundiu entre os papéis a serem arquivados e a reclamação para outra colega. O tema era sobre a falta de café no expediente. Assim é fácil perder documentos, passar os preferidos e indicados na frente dos que aguardam há mais tempo etc. O pior: “a corda sempre rebenta do lado mais fraco”, ou, “na briga entre o mar e a costeira, quem apanha é o marisco”.

Encerro assim para dizer que os agentes estão fazendo a sua parte; também nada reclamo da atenção do pessoal da enfermagem e dos doutores. É lógico que sempre é possível melhorar! O que não pode acontecer é dos “caciques” buscarem se omitir da parte que lhes cabe, ou pior, acusarem aqueles que menos peso têm na omissão de melhores atendimentos, fazendo jus ao sacrifício dos contribuintes (que pagam todos os servidores públicos desde o surgimento do Estado).

A todos: Valeu a solidariedade!

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