Coluna do Celsinho

Empresa-Escola
Celso de Almeida Jr.
Uma das alternativas que deveríamos priorizar para o desenvolvimento de Ubatuba é integrar atividade econômica com escolas e faculdades.

Vamos analisar um exemplo?

O Aquário de Ubatuba é indispensável para as escolas da cidade e, há vários anos, já atrai instituições de ensino de outros municípios para visitação.

Muito bem...

Assim como muitas cidades criam leis de incentivos para a industrialização, nós poderíamos criar procedimentos semelhantes para projetos que estimulem o turismo e valorizem o processo de aprendizagem.

Parcerias sólidas.

Incentivos fiscais duradouros.

Diálogo permanente.

Pensamento arejado, isento de diferenças partidárias.

Nestes muitos anos de Ubatuba, tive pouco contato com a equipe do Aquário.

Mas, mesmo à distância, percebo o gigantesco esforço e investimento que fazem.

Muitos poderão dizer: ora, é uma atividade privada e, como tal, deve acontecer por conta e risco do empreendedor.

Discordo.

Trata-se de um investimento que agrega conhecimento e, portanto, tem um valor estratégico extraordinário para o município.

Tivesse intenso apoio público, poderia ser mais fácil viabilizar uma parceria forte com uma faculdade para, por exemplo, montar um campus no município promovendo pesquisas, intercâmbios, discussões com universitários de todo o mundo.

Temos ou não temos potencial para isso?

E quanto a desenvolver produtos a partir destes estudos?

Na área da gastronomia.

Na hotelaria.

Na pesca.

No artesanato.

No setor náutico...

Com força, energia, boa vontade, visão de futuro e diálogo construtivo é possível dar o salto.

Prestigiar o conceito empresa-escola e transformar a idéia numa ação integrada de governo e comunidade criará o ambiente positivo necessário para atrair instituições de ensino sólidas, facilitando a associação com empreendedores locais.

Quantas cidades conseguiram atrair estudantes e pesquisadores para fixar residência, consumir, contribuir para o fortalecimento da economia do território?

Quantos governos estimularam o desenvolvimento de produtos integrando empresas e instituições de ensino

Não precisamos ir muito longe para colher bons exemplos, não é mesmo?

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