Ubatuba
Diretor da Câmara se diz assustado com denúncias e entrega documentos à Justiça
Saulo Gil no Imprensa Livre (original aqui)
Em entrevista exclusiva ao Jornal Imprensa Livre, nessa quinta-feira, o Diretor da Câmara Municipal de Ubatuba, Rodrigo de Oliveira Alksnins, disse que o clima entre funcionários e vereadores da Casa é de “susto”, após as denúncias e suspeitas do Ministério Público terem resultado, em menos de um mês de inquérito, na segunda decisão da Justiça desfavorável aos integrantes do Legislativo local.
O diretor administrativo garantiu que todos os documentos requeridos pela decisão judicial estão sendo disponibilizados aos oficiais, respeitando nova medida liminar, que solicita a entrega, em 24 horas, de todos os registros de preços da Câmara, movimentados nesse ano.
Segundo a nova denúncia, que gerou a ordem de busca e apreensão, a mesa diretora da Casa de Leis estaria disposta a apressar o andamento de novas licitações públicas, com o objetivo de financiar os serviços jurídicos, que formariam a defesa dos três vereadores, recentemente suspensos de suas funções pela Justiça local.
“Os senhores afastaram os vereadores, mas eles já combinaram em contratar o mesmo advogado, cujo honorário será de sessenta mil reais. Os vereadores já se reuniram com o Doutor Ricardo (presidente), que determinou ao Rodrigo (diretor) que apressasse licitações em curso, pois será delas que o dinheiro será conseguido”, diz denúncia apresentada pelo MP como base para o pedido de recolhimento dos documentos.
Rodrigo, que agora é citado na nova denúncia apresentada pelo MP, como agregada ao processo que apura supostas irregularidades de Romerson de Oliveira (Mico) (DEM), Silvinho Brandão (PPS) e Pastor Claudinei Xavier (PSC), na eleição do Conselho Tutelar, rebate as novas acusações, ressaltando que não foram homologadas ou abertas licitações do Legislativo depois de 8 de julho, data do afastamento dos vereadores que supostamente estariam solicitando apoio financeiro para a defesa no processo sobre o Conselho Tutelar.
Rodrigo volta a dar argumentações sobre o caso: “Depois da notificação aos três vereadores nunca mais os vi, no máximo nos falamos via telefone. O importante é que tudo será entregue como sempre foi aqui na Casa. Seja por determinação da Justiça, ou por uma simples solicitação via ofício à direção. Desejamos que tudo fique esclarecido e que não exista prejuízos à população após o recesso. O que posso garantir, é que durante a minha gestão nunca soube de qualquer esquema envolvendo uso irregular do dinheiro da Câmara”, argumenta Alksnins.
Para o diretor tudo deve se acalmar após a decisão do Tribunal de Justiça, sobre o pedido de agravo contra a decisão liminar que afastou os três vereadores. Romerson de Oliveira (Mico) (Dem) e Pastor Claudinei Xavier (PSC) apresentam o mesmo advogado que também defende as conselheiras tutelares afastadas, já Silvinho Brandão utiliza um advogada com exclusividade.
A mesa da Câmara reconheceu que Mico e o Pastor Claudinei Xavier já recorreram à decisão expedida pela Justiça ubatubense e, segundo a OAB, o resultado pode sair antes mesmo do fim do recesso parlamentar de meio de ano, que termina em 10 dias.
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Saulo Gil no Imprensa Livre (original aqui)
Em entrevista exclusiva ao Jornal Imprensa Livre, nessa quinta-feira, o Diretor da Câmara Municipal de Ubatuba, Rodrigo de Oliveira Alksnins, disse que o clima entre funcionários e vereadores da Casa é de “susto”, após as denúncias e suspeitas do Ministério Público terem resultado, em menos de um mês de inquérito, na segunda decisão da Justiça desfavorável aos integrantes do Legislativo local.
O diretor administrativo garantiu que todos os documentos requeridos pela decisão judicial estão sendo disponibilizados aos oficiais, respeitando nova medida liminar, que solicita a entrega, em 24 horas, de todos os registros de preços da Câmara, movimentados nesse ano.
Segundo a nova denúncia, que gerou a ordem de busca e apreensão, a mesa diretora da Casa de Leis estaria disposta a apressar o andamento de novas licitações públicas, com o objetivo de financiar os serviços jurídicos, que formariam a defesa dos três vereadores, recentemente suspensos de suas funções pela Justiça local.
“Os senhores afastaram os vereadores, mas eles já combinaram em contratar o mesmo advogado, cujo honorário será de sessenta mil reais. Os vereadores já se reuniram com o Doutor Ricardo (presidente), que determinou ao Rodrigo (diretor) que apressasse licitações em curso, pois será delas que o dinheiro será conseguido”, diz denúncia apresentada pelo MP como base para o pedido de recolhimento dos documentos.
Rodrigo, que agora é citado na nova denúncia apresentada pelo MP, como agregada ao processo que apura supostas irregularidades de Romerson de Oliveira (Mico) (DEM), Silvinho Brandão (PPS) e Pastor Claudinei Xavier (PSC), na eleição do Conselho Tutelar, rebate as novas acusações, ressaltando que não foram homologadas ou abertas licitações do Legislativo depois de 8 de julho, data do afastamento dos vereadores que supostamente estariam solicitando apoio financeiro para a defesa no processo sobre o Conselho Tutelar.
Rodrigo volta a dar argumentações sobre o caso: “Depois da notificação aos três vereadores nunca mais os vi, no máximo nos falamos via telefone. O importante é que tudo será entregue como sempre foi aqui na Casa. Seja por determinação da Justiça, ou por uma simples solicitação via ofício à direção. Desejamos que tudo fique esclarecido e que não exista prejuízos à população após o recesso. O que posso garantir, é que durante a minha gestão nunca soube de qualquer esquema envolvendo uso irregular do dinheiro da Câmara”, argumenta Alksnins.
Para o diretor tudo deve se acalmar após a decisão do Tribunal de Justiça, sobre o pedido de agravo contra a decisão liminar que afastou os três vereadores. Romerson de Oliveira (Mico) (Dem) e Pastor Claudinei Xavier (PSC) apresentam o mesmo advogado que também defende as conselheiras tutelares afastadas, já Silvinho Brandão utiliza um advogada com exclusividade.
A mesa da Câmara reconheceu que Mico e o Pastor Claudinei Xavier já recorreram à decisão expedida pela Justiça ubatubense e, segundo a OAB, o resultado pode sair antes mesmo do fim do recesso parlamentar de meio de ano, que termina em 10 dias.
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