Manchetes do dia

Sábado, 10 / 7 / 2010

Folha de São Paulo
"Petrobras gera temor no mercado financeiro"

Adiamento da oferta de ações da estatal e caso da BP aumentam percepção de risco

Com a demora da Petrobras em fazer sua oferta de ações para captar dinheiro para investimentos, as dúvidas sobre a capacidade financeira da estatal aumentaram no mercado externo. A empresa depende de emissão de ações - prevista para o final deste mês, mas adiada para setembro - prevista para o final deste mês, mas adiada para setembro - para complementar seu programa de investimentos de US$ 224 bilhões até 2014. Em consequência, cresceu nos mercados futuros internacionais a procura dos investidores por proteção contra eventual calote. O acidente da BP que provocou o vazamento de óleo no golfo do México também influi na percepção de risco, por ressaltar o perigo de explorar petróleo em águas profundas. A Petrobras é líder nessa área e, com o pré-sal, sairá de perfurações de até 2.000m para 7.000m. Segundo especialistas, a busca por investidores por proteção reflete diretamente a percepção dos riscos na exploração de petróleo, mas também tem um componente especulativo. Procurada, a Petrobras não comentou o assunto.

O Estado de São Paulo
"Indexação de aposentadorias ao mínimo custaria R$ 69 bi"

Se a medida recém-aprovada estivesse valendo entre 1998 e 2008, rombo subiria de R$ 48,5 bi para R$ 117,9 bi

Se a emenda que reajusta todas as aposentadorias pelo salário mínimo, aprovada na Lei de Diretrizes Orçamentárias, estivesse valendo entre 1998 e 2008, o déficit da Previdência saltaria R$ 69,4 bilhões - de R$ 48,5 bilhões (valor próximo do estimado para este ano) para R$ 117,9 bilhões. O impacto está em estudo da consultora legislativa Sandra Cristina Filgueiras de Almeida. Em 2008, as despesas com os benefícios do INSS (urbanos e rurais, sem considerar os assistenciais com idosos e deficientes), que foram de R$ 199,5 bilhões, chegariam a R$ 269 bilhões. Segundo a pesquisa, a vinculação dos aposentadorias com o mínimo requereria recursos adicionais de 2,4% do PIB. Para Sandra, indexar os benefícios da Previdência não significa necessariamente "atender ao segmento mais pobre da população". Hoje, apenas os benefícios com valor mínimo (piso) são reajustados conforme o aumento do mínimo.

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