Eleições 2010

Impugnados

Sidney Borges
Usando palavras do filósofo Vicente Matheus, "devo de dizer" que recebi telefonemas e e-mails pedindo detalhes das impugnações anunciadas anteontem pela Justiça Eleitoral, publicadas na Folha e republicadas no blog.

Hoje, depois do almoço, fui aparar as pontas dos cabelos que me restam, 54 fios de cada lado e alguns na parte superior da cabeça, ainda não contados, certamente mais de 20.

Depois de ouvir as interessantes histórias do Fanta, (meu barbeiro que acabou de fazer 70 anos, viva o Fanta!) fui buscar o carro que deixei estacionado nas imediações da prefeitura. Só então me dei conta do interesse popular em torno dos "barrados no baile". A cada meio quarteirão fui parado como se fosse cantor de sucesso, um Waldick Soriano litorâneo. Só faltou pedirem autógrafos. Espero que não confundam litorâneo com neoliberal o que seria rematada besteira, neoliberalismo nunca existiu no Brasil.

Calma minha gente.

As impugnações não são definitivas, cabe recurso em âmbito estadual e se a decisão for desfavorável é possível pedir a benção ao TSE em Brasília. Depois disso não sei, mas certamente haverá algum "juris esperneandi" capaz de recolocar donos de supostos fichários maculados na disputa pelo beijo da "deusa das urnas".

Alguém ficará pelo caminho, lamento, faz parte do aprimoramento democrático.

O Brasil está em processo de mutação, embora haja quem vislumbre tudo igual ao que sempre foi desde que Cabral aqui chegou, deparou-se com as índias desnudas e saiu maluco a gritar: vergonhas saradinhas, vergonhas saradinhas...

Desse dia em diante nada mais teve importância!

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