Copa do Mundo


Jabulani  em questão

Sidney Borges
A Jabulani voltou à baila. A discussão em torno da esfericidade da redonda é tanta que a FIFA prometeu investigar. Uma coisa é inegável, se a bola atrapalha uma equipe, atrapalha igualmente à que se lhe opõe. Na Copa de 2010 o que está atrapalhando não é a bola, mas o tratamento que os craques vem dando a ela. Jabulani é um nome bonito, em tempos passados certamente Jorge Ben, ou Babulina, teria criado o samba da Jabulani. Com muito balanço.

A bola está tão famosa que tem gente querendo pegar carona. Físicos do mundo inteiro fazem ensaios e concluem com base na lógica matemática que o gol não foi gol, mas um incidente quântico irreversível. Eu imagino ser pouco produtivo e nada conclusivo estudar a bola em laboratórios e túneis de vento. E com base nos dados obtidos prever as possíveis trajetórias em estádios cheios de ar turbulento.

Mas enfim, quando não há engenho e arte tudo atrapalha. Será que os craques da Suíça culpam a bola pela falta de gols? Ou de golos, como dizem na Santa Terrinha? Os suíços, de bons queijos e ótimos chocolates, deveriam inventar um novo esporte, parecido com o futebol, mas sem as balizas. É tão difícil para eles enfiar a bola no retângulo fatal que certamente prefeririam outra forma de marcar pontos. Venceria quem ficasse mais tempo com a posse da bola, ou quem chutasse mais alto. De qualquer forma o esporte suíço seria tão emocionante como ver o cuco sair do relógio. Relógio suiço, naturalmente.

Esta quase na hora de começar mais um jogo do mata-mata, fase da Copa preferida de Felipe Melo. Estarão se defrontando craques do EUA e da República do Gana. Vai ser um jogão, como foi Uruguai e Coreia do Sul. Quando o jogo vale taça sempre é emocionante. Até logo mais. Volto depois do jogo. (Com informações da agência Tainha Press)

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