Papo do Editor

Edição de ontem

Sidney Borges
Em poucos segundos os mercados saltam da mais absoluta tristeza à completa euforia. Como meu cachorro. Basta um biscoito. A Grécia deu um suspiro. As bolsas despencaram. O dólar desembestou a subir. Bilhões foram para o espaço. Súbito entrou em cena o pacote grego. Não confundir com presente de grego. As bolsas subiram e o dólar afundou. Bilhões voltaram do espaço. Final feliz.

Fala-se por aí em bombas atômicas. Está na moda. Na conta do Irã. A revista Der Spiegel levanta suspeitas sobre as intenções do Brasil. Eu sei, a CIA sabe, a KGB sabia, desconfio que até o mundo mineral tem conhecimento de que Argentina e Brasil podem fazer a bomba quando bem entenderem.

Se farão ou não é outra questão.

A internet continua arisca. Quando mais precisamos dela, cadê? O gato comeu? É o que eu chamo de paradoxo. Sem a rede o mundo pára, o Brasil pára, até Cuba que está parada, pára mais um pouco. No entanto, o acesso continua limitado às elites. A internet rápida é rápida só no nome. E no preço. O serviço é ruim, para não dizer péssimo. O governo culpa a privatização. Depois de oito anos com a caneta na mão a desculpa não cola.

Dunga convocou a seleção. Na África do Sul o mundo não verá Ganso lançando Pato. Na chuva seríamos imbatíveis.

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