Manchetes do dia

Domingo, 23 / 05 / 2010

Folha de São Paulo
"Lula articula seu futuro na ONU ou no Banco Mundial"

Presidente ambiciona Secretaria- Geral de órgão reformado; chefia do Bird permitiria financiar países pobres

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou articulações com líderes mundiais para definir seu futuro após deixar o governo. Lula gostaria de se tornar secretário-geral de uma nova Organização das Nações Unidas ou presidir o Banco Mundial, informa Kennedy Alencar. A Folha apurou que Lula já tratou dos dois temas com outros presidentes e primeiros-ministros. O ministério das Relações Exteriores, Celso Amorim, também falou a esse respeito com diplomatas estrangeiros. A avaliação de Lula, Amorim e líderes mundiais, como o premiê José Sócrates (Portugal) e o presidente de governo José Luiz Zapatero (Espanha), é que o brasileiro obteve cacife político para assumir posto como o de secretário-geral da ONU. O presidente não se interessa pelo cargo hoje ocupado pelo coreano Ban Kimoon se for mantido o formato da Onu, que o Brasil vê como muito dependente dos EUA e dos outros vencedores da Segunda Guerra. No entanto, se for aprovada uma reforma, a começar pelo Conselho de Segurança – onde o Brasil quer assento permanente –, Lula trabalharia para disputar o posto. Chefiar o Banco Mundial permitiria financiar países pobres. Lula quer criar um instituto, como Fernando Henrique Cardoso.

O Estado de São Paulo
"Sindicato vira negócio lucrativo e País abre um por dia"

Entidades de fachada atuam como empresas de terceirização de mão de obra

Abrir sindicatos virou um negócio lucrativo no País. A falta de fiscalização sobre o uso do imposto sindical – que arrecada R$ 2 bilhões por ano – estimula a criação de entidades de fachada, informam os repórteres Lu Aiko Otta e Leandro Colon. Na prática, alguns sindicatos funcionam como empresas de terceirização de mão de obra. Só neste ano foram registrados 126 novos sindicatos no Brasil, o que dá uma média de um por dia. Dirigir entidades de fachada passou a ser o meio de vida de gente como Djalma Domingos dos Santos – que comanda um sindicato que faz a intermediação de mão de obra para empresas de agronegócio em Goiás. Os abusos são tão flagrantes que a entidade está sob investigação do Ministério Público do Trabalho. Santos também preside sindicatos de trabalhadores da movimentação de mercadorias em pelo menos cinco cidades.

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